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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Vietnã



O Vietname (português europeu) ou Vietnã (português brasileiro) ou, oficialmente, República Socialista do Vietname/Vietnã é um país localizado no leste da península da Indochina, no Sudeste Asiático. O país faz fronteira com a República Popular da China a norte, Laos e Camboja a oeste, com o Golfo da Tailândia a sudoeste, e a leste e sul com o Mar da China Meridional, onde há mais de 4.000 ilhas e recifes próximas e distantes da costa, muitas destas reivindicadas pelo Vietname, sendo que ainda estão em disputa com outros países, como Taiwan, China, Malásia e Filipinas.

Após a vitória do Vietnã do Norte sobre o Vietnã do Sul, representado pela Frente Nacional de Libertação do Sul do Vietnã, em 30 de abril de 1975, o país passou a ser a República Socialista do Vietnã. Desde 1986 a economia do Vietname está em transição de uma economia planificada para uma economia de mercado.6 Esta mudança fez com que em 2012, as empresas estatais respondessem por aproximadamente apenas 40% do PIB.6 Oficialmente, o Vietname estabeleceu relações diplomáticas com 178 nacões, e relações económicas, comerciais e de investimento com mais de 224 países e territórios. É membro das Nações Unidas, da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) e da Organização Internacional da Francofonia. A economia do Vietname é uma das que mais crescem no mundo, de acordo com o Citigroup, estando em 11º lugar nas economias de mais rápido crescimento. Com a reforma econômica implantada no país, o Vietname tornou-se um membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2007. No entanto, o país ainda enfrenta muitos problemas, como a inflação, a falta de equilíbrio econômico, a saúde, a pobreza e a desigualdade social.


História

Pré-história e Idade do Bronze
As escavações arqueológicas revelaram a existência de seres humanos no que é hoje o Vietname já no período Paleolítico. Fósseis de homo erectus datados de cerca de 500.000 anos a.C foram encontrados em cavernas nas províncias de Lang Son e Nghe An, e outras províncias do norte do Vietname. Os fósseis mais antigos de Homo sapiens encontrados no Sudeste Asiático são de proveniência do Pleistoceno Médio, e incluem fragmentos isolados, principalmente dentes. Outros fragmentos atribuídos a Homo sapiens do Pleistoceno Superior também foram encontrados em Dong Can, além de outros do período do Holoceno encontrados em Mai da Dieu, Lang Gao e Lang Cuom.


Tambor de bronze da cultura Đông Sơn.
Por volta de 1.000 anos a.C, com desenvolvimento do cultivo do arroz e a fundição do bronze em áreas próximas aos rios Ma e Vermelho, houve o florescimento da cultura Đông Sơn, notável pela elaboração de seus tambores de bronze. Nesta mesma época, ocorreu a ascensão da dinastia Van Lang, a primeira dinastia governante do Vietname, e a influência da cultura espalhou-se para outras partes do sudeste da Ásia, incluindo o arquipélago malaio, durante todo o primeiro milênio antes de Cristo. Os tambores de bronze tem sido amplamente encontrados na região, e artefatos semelhantes foram identificados no Camboja, ao longo do rio Mekong.

Primórdios
A história do Vietname está documentada há mais de 2500 anos. Durante cerca de mil anos, esta região foi dominada por sucessivas dinastias do império chinês, mas obteve a independência em 938 quando a dinastia Ngô foi estabelecida. O período dinástico terminou no século XIX, quando o país foi colonizado pela França em 1858.

A independência do Vietname foi gradualmente corroída pela França - ajudada por grandes milícias católicas colaboradoras - em uma série de conquistas militares entre 1859 e 1885, e após esse período o país inteiro foi absorvido pela Indochina francesa. O governo francês impôs significativas mudanças políticas e culturais na sociedade vietnamita. O sistema de educação moderna foi implementado e o catolicismo romano foi propagado amplamente entre a população do país. A maioria dos colonos franceses na Indochina estavam concentrados na Cochinchina, no sul do Vietname, baseados em torno da cidade de Saigon.

Com o desenvolvimento de uma economia de plantação para promover a exportação de tabaco, anil, chá e café, os franceses ignoraram amplamente as reivindicações crescentes por um auto governo vietnamita e por direitos civis. Em pouco tempo, Phan Boi Chau, Phan Chu Trinh, Phan Dinh Phung, o imperador Ham Nghi e Ho Chi Minh passaram a lutar pela independência. Entretanto, o monarquista Can Vuong foi derrotado em 1890 após uma década de resistência e o motim de Yen Bai de 1930, feito pelo Viet Nam Quoc Dan Dang, foi sufocado facilmente. O controle que a França exercia em suas colônias se manteve até a Segunda Guerra Mundial, quando a Guerra do Pacífico levou à invasão japonesa da Indochina Francesa em 1941.

Com a derrota da França na Europa em 1940, a Terceira República francesa foi substituída pelo Regime de Vichy, no qual a colônia se manteve fiel. Fortemente dependente da Alemanha nazista, a França de Vichy foi forçada a entregar o controle da Indochina francesa ao Japão, aliado da Alemanha. Os recursos naturais do Vietname foram explorados para servirem às campanhas militares do império japonês contra as colônias britânicas da Birmânia, da Península Malaia e da Índia. A ocupação japonesa tornou-se uma das principais causas da Fome no Vietnã de 1945, o que causou cerca de dois milhões de mortes, o equivalente a até 10% da população contemporânea do país.


Hoi An, Vietnã.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os franceses tentaram restabelecer o controle da região, sem sucesso. Assim sendo, a França foi derrotada na Batalha de Dien Bien Phu, após oito anos de luta armada, comandada por Giap em 1954 na primeira guerra da Indochina. Mesmo com a ajuda dos Estados Unidos, o Vietname foi dividido em dois países separados, na Conferência de Genebra, conhecidos como Vietname do Norte e Vietname do Sul.

Durante a Guerra Fria, o norte comunista tinha o apoio da China e da União Soviética, enquanto o sul anti comunista era apoiado pelos Estados Unidos, o que deu lugar à Guerra do Vietname (também chamada de Guerra Civil Americana, pelos vietnamitas) em que os americanos foram obrigados a abandonar, em março de 1973, a cidade de Saigon que foi tomada pelo Vietcong - frente de libertação do sul em abril de 1975.

Em julho de 1976, a República do Vietname (Vietname do Sul) e a República Democrática do Vietname (Vietname do Norte) se reunificaram formando a República Socialista do Vietname/Vietnã.

A reunificação política
A guerra terminou com a vitória do Vietname do Norte e com a reunificação dos dois territórios, em 1976. Completado o processo de reunificação, nasceu a República Socialista do Vietnã com posições pró-soviéticas.18 Todavia, as consequências do conflito foram gravíssimas: os intensos bombardeamentos norte-americanos tinham destruído cerca de 70% das instalações industriais do Norte, tornado impraticáveis quase todas as vias de comunicação e queimado com bombas químicas vastas extensões de floresta (recordar em particular, sobre as devastadoras consequências do uso do napalm, uma mistura de sais alumínicos e ácidos orgânicos, usada na indústria bélica para a fabricação de bombas, precisamente pelo seu alto poder incendiário).


Templo em Huế, Vietname.
De uma maneira geral, as operações militares tinham tirado mão de obra das atividades industriais, causando assim a interrupção de todos os investimentos profundos do Norte; haviam impedido as atividades agrícolas no Sul; limitado fortemente em todo o país a pesca do mar alto que, pela enorme extensão das costas vietnamitas e pela densidade demográfica ao longo da faixa litorânea, se tornando uma região de cada vez de maior importância na economia vietnamita (é da fermentação dos peixes de que se extrai o nuocman, o famoso condimento da cozinha local).

Essas problemáticas tiveram de ser imediatamente enfrentadas já na primeira fase da reconstrução, procurando uma resposta para ela, através de política de plano, em linha com os princípios ideológicos do socialismo e com o modelo de desenvolvimento já adotado nos países comunistas. Contudo, passados trinta anos, a República ainda tinha de resolver problemas importantes, entre os quais -- e não é certamente o último -- se encontra o da integração de duas estruturas econômicas , hoje profundamente diferentes uma da outra; trata-se de um problema que evoca o outro, ainda mais complexo, da reunificação social e cultural de populações que continuamente divididas durante muito tempo, portanto com expressões de modos de vida opostos.

Na realidade, as duas estruturas econômicas antes da divisão forçada apresentavam uma unidade de fundo relacionada, por um lado, com a matriz rural comum de toda a região vietnamita e não só e, por outro, com a própria história colonial do país, porque a presença francesa foi muito mais influente na Região Sul; aliás, na então Saigon, sede administrativa, se formou uma classe dirigente abertamente aos interesses estrangeiros originalmente franceses, depois, estadunidenses -, cujo foram forçados novos comportamentos territoriais.

As diferenças regionais condicionaram claramente as orientações da política empreendida pelo governo, no momento da formação da nova República. Além de uma série de procedimentos organizacionais, como a modificação do aparelho administrativo do país - reestruturado e readaptado muitas vezes após a reunificação, de modo que, das 40 províncias existentes em 1957, foram feitas várias reformas até chegarem ao número atual de 60 -, as políticas adotadas previam no campo econômico respeitando a iniciativa privada nas regiões meridionais, onde se reconhecia o direito de propriedade sobre pequenas superfícies cultivadas, quando no resto do país prevaleciam já há algum tempo formas de gestão cooperativa.

Pelo contrário, o Estado controlava em todo o território os serviços fundamentais e as atividades financeiras e comerciais. Também houve a abertura de investimentos estrangeiros para estimular o desenvolvimento industrial em todo o país, com o qual se preparou, aliás, um posterior aumento da indústria pesada; mais recentemente, para favorecer o aumento da produtividade, foram introduzidos novas formas de indústrias para a superação das quotas de produção,que tinham sido apresentadas após a realização dos planos quinquenais.

Geografia





Ho Chi Minh.
O Vietname é um país longo e estreito que ocupa a costa oriental da península da Indochina, sobre o Golfo de Tonkin e o Mar da China e tem uma área de cerca de 331.688 quilômetros quadrados.

O clima de monções é quente e chuvoso. Predominam as florestas tropicais e a rede hidrográfica é muito rica. A parte norte é mais elevada, sob influência das cadeias montanhosas formadoras do Himalaia do sul da China, onde se localiza o Fan Si Pan e seus 3.144 m de altitude, o ponto mais alto do país e de toda Indochina (agrupamento geopolítico regional deste país com o Laos e o Camboja). Em toda sua fronteira oeste com o Laos e com o nordeste do Camboja, estende-se a Cordilheira Anamita, com altitudes chegando em torno dos 2.000 m., servindo de divisor de águas entre o vale do Rio Mekong, em território laosiano, e a bacia hidrográfica costeira do Mar da China Meridional. Há dois deltas importantes, o do Rio Song Cai (Red River ou Rio Vermelho), que corta a capital do país, Hanoi, ao norte; e do Rio Mekong, ao sul, mais volumoso e que corta a maior cidade do país, Ho Chi Minh (Saigon), também o rio mais importante da Indochina. A agricultura ocupa a maioria da população, sendo o arroz o principal produto.

O norte do país é rico em antracito, linhito, carvão, minério de ferro, manganês, bauxita e titânio.

Demografia

O censo de 1 de abril de 2009 registrou 85,8 milhões de habitantes no Vietname, dos quais o grupo étnico vietnamita constituía quase 73,6 milhões de pessoas, ou 85,8% da população residente no país.20 De acordo com dados da CIA, em 2013 a população atingiu 92 477 857 habitantes, fazendo deste o 14º mais populoso do mundo.2 O Estado apresentou um crescimento populacional considerável desde o censo anterior, em 1979, que identificou 52,7 milhões de habitantes no país naquele ano.20 Grande parte da população vietnamita está concentrada principalmente nos deltas aluviais e planícies costeiras do país.21 A região Delta do Rio Vermelho é a mais populosa deste, com 19,5 milhões de habitantes, seguida pela Costa do Centro-Norte e Costa do Centro-Sul, com 18,8 milhões de habitantes, e Delta do Rio Mekong, com 17,2 milhões de habitantes. A região menos populosa do país é a Terras Altas do Centro, com 5,1 milhões de habitantes.22 23 24 25

Ao menos cinco cidades vietnamitas possuem mais de um milhão de habitantes: Cidade de Ho Chi Minh, Hanói, Haiphong, Can Tho e Da Nang.

Tratando-se sobre a população urbana e rural, o Vietname tem cerca de 29,6% de seus habitantes vivendo em áreas urbanas e 70,4 % vivendo em área rural. Em relação ao gênero, existem 98 homens para cada grupo de 100 mulheres, sendo que nas regiões de planície do sudeste do país, essa representação passa a ser de 102 homens para cada grupo de 100 mulheres.26

Etnicidade
Ver artigo principal: Vietnamitas e Lista de grupos étnicos do Vietnã
De acordo com o censo de 2009, o grupo étnico vietnamita soma em torno de 73,6 milhões de pessoas, ou seja, 85,8% da população. Como um enorme grupo homogêneo, tanto socialmente quanto etnicamente, os étnicos vietnamitas possuem significativa influência nas questões políticas e econômicas do país. No entanto, o Vietname possui outros 54 grupos étnicos minoritários, incluindo os Hmong, Yao, Tay, Khmers, Tais e Nùng. Os Hmong são a a etnia minoritária com a maior população, estimada em 1 068 189 habitantes,27 Muitas etnias minoritárias - como os Muong, os quais possuem estreitas relações com os Vietnamitas - moram nas terras altas, que cobrem dois terços do território do país, especialmente nas regiões Noroeste (Província de Hoa Binh e na Costa do Centro-Norte (Província de Thanh Hoa);28 Antes da Guerra do Vietnã, a população das Terras Altas do Centro era quase exclusividade dos Degar (incluindo outras 40 tribos); no entanto o governo sul-vietnamita de Ngo Dinh Diem decretou um programa de reassentamento dos Vietnamitas em áreas indígenas.27 . Os povos Hoa (etnia chinesa)28 e Khmer Krom ocupam as terras baixas. Cerca de 450 000 imigrantes de etnia Hoa deixaram o Vietname entre 1978 e 1979, devido a relação tensa entre o país e a República Popular da China à época.





Religião
Durante grande parte da história vietnamita, o Budismo Mahayana, o taoísmo e o confucionismo tem sido as religiões predominantes, influenciando fortemente a cultura nacional. Cerca de 85% dos vietnamitas se identificam com o budismo, embora a prática da religião não seja regularmente.30 De acordo com o Escritório de Estatísticas Gerais do Vietname, em abril de 2009, 6,8 milhões de vietnamitas (ou 7,9% da população total) são budistas; 5,7 milhões (6,6%) são católicos; 1,4 milhão (1,7%) são adeptos do Hoa Hao; 0,8 milhão (0,9%) praticam o Cao dai e 0,7 milhão (0,9%) são protestantes. No total, 15 651 467 vietnamitas (18,2%) são formalmente registrados em uma religião. De acordo com o censo de 2009, enquanto mais de 10 milhões de pessoas eram seguidoras das Três Jóias do budismo,31 a grande maioria dos vietnamitas mostram-se adeptos de cultos e práticas ancestrais. De acordo com um relatório de 2007, 81% dos vietnamitas não acreditam em Deus.32


Templo budista Bai Dinh, na província de Ninh Binh.
Cerca de 8% da população são cristãos, num total de cerca de seis milhões de católicos romanos e menos de um milhão de protestantes, de acordo com o censo de 2007. O cristianismo foi introduzido no Vietname por comerciantes portugueses e holandeses, nos séculos XVI e XVII, e foi ainda mais propagado por missionários franceses, nos séculos XIX e XX e, em menor medida, pelos missionários protestantes americanos durante a Guerra do Vietnã, em grande parte entre o montanheses do sul do Vietnã. As maiores igrejas protestantes são a Igreja Evangélica do Vietnã e da Igreja Evangélica Montanheses. Dois terços dos protestantes do Vietnã são supostamente membros de minorias étnicas.33 A Igreja do Vaticano está oficialmente proibida, e somente organizações católicas controladas pelo governo são permitidas. No entanto, o Vaticano tentou negociar a abertura de relações diplomáticas com o Vietname nos últimos anos.

Várias outras religiões minoritárias estão presentes no país. Cerca de 3% da população são adeptos do Cao Dai, uma religião sincrética moderna cujos seguidores estão, em grande parte, concentrados na província de Tay Ninh. O Islamismo é praticado principalmente pela minoria étnica Cham, embora haja também alguns adeptos vietnamitas no sudoeste. No total, existem cerca de 70 mil muçulmanos sunitas no Vietname, enquanto outros 50 mil hindus e um pequeno número de bahá'ís.

A posição oficial do estado sobre a religião é que todos os cidadãos são livres para seguir suas crenças, e que todas as religiões são iguais perante a lei.36 No entanto, somente as organizações religiosas aprovadas pelo governo possuem permissão para a atuação no país.

Política

A República Socialista do Vietname, juntamente com a China, Coreia do Norte, Cuba e Laos, é um dos cinco países socialistas do mundo de partido único, defendendo oficialmente o comunismo. A sua constituição atual, que substituiu a constituição de 1975 em abril de 1992, afirma o papel central do Partido Comunista do Vietnã, em todos os órgãos do governo, política e sociedade. O Secretário-Geral do Partido Comunista realiza inúmeras funções administrativas e executivas importantes, controlando organizações estaduais e compromissos nacionais do partido, bem como a definição de políticas. Somente organizações políticas afiliadas ou endossadas pelo Partido Comunista do país estão autorizadas a disputar eleições no Vietnã. Estes incluem o Frente Patriótica Vietnamita e sindicatos de trabalhadores. Embora o Estado continua a ser oficialmente comprometido com o socialismo como o seu credo define, suas políticas econômicas têm crescido cada vez mais capitalistas.

O Congresso, sob a Constituição, é o mais alto órgão representativo do povo, os corpos mais elevados da República Socialista do Vietnã. O Congresso é o único organismo com constitucionais poderes legislativos. A missão da Assembleia Nacional é monitorar e decidir a política de base interna e externa, a tarefa da economia, relações sociais, defesa e segurança, os princípios fundamentais do aparelho do Estado.

O Presidente do Vietnã é o chefe titular de Estado e o chefe comandante-em-nominal dos militares, servindo como Presidente do Conselho Supremo de Defesa e Segurança. O primeiro-ministro do Vietnã é o chefe de governo, presidindo um conselho de ministros composto por três vice-primeiros-ministros e os chefes de 26 ministérios e comissões.

A Assembleia Nacional do Vietnã é o orgão legislativo unicameral do país, composto por 498 membros. Chefiada por um Presidente, que é superior aos poderes Executivo e Judiciário, com todos os ministros do governo sendo nomeados por membros da Assembleia Nacional. O Tribunal Popular Supremo do Vietnã, chefiado por um Chefe de Justiça, é o mais alto tribunal de apelação do país, embora ele também seja responsável perante a Assembleia Nacional. Sob o Tribunal Popular Supremo, estão os tribunais municipais e provinciais e numerosos tribunais locais. Os tribunais militares possuem foro especial em matéria de segurança nacional.

Relações internacionais
Ao longo de sua história, o Vietname mantém relações diplomáticas com diversos países, principalmente com a República Popular da China, seu país vizinho, do qual o Vietname fez parte do império. Os princípios de soberania do Vietname e a insistência na independência foram estabelecidos em inúmeros documentos ao longo dos séculos, como no poema patriótico Nam Quoc Son Ha, originário do século XI, e a proclamação da independência Bình Ngô đại Cao, datada de 1428. Embora a China e Vietname, nos dias atuais, estejam formalmente em paz, significativas tensões territoriais permanecem entre os dois países.

Atualmente, a declaração de missão formal da política externa vietnamita é: "Implementar de forma consistente a linha de política externa de independência, auto-confiança, paz, cooperação e desenvolvimento, a política externa de abertura e diversificação e multi-lateralização de relações internacionais de forma proativa. Se engajar ativamente na integração econômica internacional, enquanto a expansão da cooperação internacional em outros campos".O país declara-se "um amigo e parceiro de confiança de todos os países da comunidade internacional, a participar ativamente nos processos de cooperação internacional e regional".

Até fevereiro de 2009, o Vietname havia estabelecido relações diplomáticas com 178 países, incluindo os Estados Unidos, que passou a ter relações normalizadas com o país em 12 de julho de 1995.43 O primeiro país a estabelecer relações diplomáticas com o Vietname foi a República Popular da China, em 18 de janeiro de 1950, seguido da República Democrática da Coreia e República Checa, em 31 de janeiro e 2 de fevereiro de 1950, respectivamente. Entre os países lusófonos, as relações diplomáticas entre o Vietname e Portugal deram início em 1 de julho de 1975 e, com o Brasil, em 8 de maio de 1989.43 O país possui participação em 63 organizações internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Movimento Não Alinhado (MNA), Organização Internacional da Francofonia (OIF) e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Além destas, é membro de cerca de 650 organizações não-governamentais.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Sustentabilidade Ambiental

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes dos ecossistemas para assegurar que continuem viáveis, capazes de se auto-reproduzir e se adaptar a alterações, para manter a sua variedade biológica. É também a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.,1 2

As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental;3 através de quatro objetivos principais:4

Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.
Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.
Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza.


domingo, 16 de novembro de 2014

Pesca Esportiva

Pesca desportiva (português europeu) ou pesca esportiva (português brasileiro) ou pesca recreativa é a pesca que se pratica enquanto atividade de lazer, sem que dela dependa a subsistência do pescador. Também se pode chamar de pesca de lazer ou pesca amadora. Uma das modalidades mais populares da pesca desportiva é a praticada utilizando-se apenas vara de pesca, linha de pesca e anzol.

A pesca esportiva é praticada no mar, rios e lagos utilizando-se iscas naturais ou iscas artificiais, molinetes ou carretilhas.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Porque é que as baleias não são peixes?


Os peixes mamíferos são uma forma equivocada de pensar, não temos peixe mamífero, o que temos na realidade são mamíferos aquáticos, os mamíferos tem um número elevado de especies, no caso esses peixes são considerados mamíferos devido a ter glândulas mamarias e a mãe ser responsável por produzir a alimentação do filho.

As baleias, mesmo vivendo na água não são peixes, porque diferem destes por respirarem por pulmões como todos os mamíferos. Como na água não encontram o oxigênio que precisam, vêm à superfície para efetuar esse procedimento. Também quando têm uma ninhada de filhotes, como qualquer mamífero, amamentam-os, mas tudo isso ocorre na água. As baleias têm uma capacidade pulmonar bastante grande, mas nem assim evitam vir à superfície procurar o oxigênio que necessitam para respirar.



saiba mais sobre mamíferos marinhos

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Salvador (Bahia)


Topônimo


Salvador foi fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos, grafia do português arcaico,18 em homenagem a Jesus Cristo, o Salvador no cristianismo, feita pelos colonizadores católicos do Império Português.

Pelo seu nome de fundação, o acrônimo SSA faz referência tanto à cidade, quanto ao seu aeroporto (pelo código aeroportuário IATA).

Os seus habitantes são chamados de soteropolitanos, gentílico criado a partir da tradução do nome da cidade para o grego: Soterópolis, ou seja, "cidade do Salvador", composto de Σωτήρ ("salvador") e πόλις ("cidade").

História


A cidade de Salvador foi fundada por ordem do rei dom João III de Portugal

Chegada de Tomé de Sousa à Bahia, numa gravura de começo do século XIX
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis, os tupinambás22 . A presença dos europeus data desde, pelo menos, o naufrágio de um navio francês em 1510, de cuja tripulação fazia parte Diogo Álvares, o famoso Caramuru. Em 1534, foi fundada a capela em louvor a Nossa Senhora da Graça, porque ali viviam Diogo Álvares e sua esposa, Catarina Paraguaçu.

domingo, 26 de outubro de 2014

Brasil pode enfrentar falta de água

Mais da metade dos municípios brasileiros podem ficar sem água em 2015, segundo a Agência Nacional




SÃO NECESSÁRIOS INVESTIMENTOS DE R$ 22 BILHÕES PARA EVITAR A ESCASSEZ DE ÁGUA ".
Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar a 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.

Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.

“A maior parte dos problemas de abastecimento urbano do país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção, impondo alternativas técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta o relatório.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Tulipas pretas

A tulipa ou túlipa  é um gênero de plantas angiospermas (plantas com flores) da família das liláceas.

Com cerca de cem espécies, as túlipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

O bolbo contém alcaloides termoestáveis e cristais de oxalado de cálcio. Manipulados libertam um pó que pode provocar conjuntivites, rinites e até crises de asma.


Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bolbos a rebrotarem.

Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.

Logo que as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bolbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Após esse período, plante os bolbos num novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado num plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2 e 5 °C. Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o num local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses. Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado num local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinquenta dias.



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mamba-negra


A Mamba-negra (Dendroaspis polylepis) é uma das cobras mais venenosas do continente africano. Ao contrário do que diz o teste em cobaias, LD50 que não reproduz o efeito do veneno em seres humanos e sim em ratos, mas o organismo do rato é diferente do ser humano e por isso reage diferentemente ao seu poder. Seu tamanho varia de 2,5 m a 4,5 m. É a cobra mais rápida do mundo, capaz de se deslocar a 20 km/h. No entanto, usa essa velocidade para escapar do perigo e para atacar as suas presas.1

Ao contrário das outras espécies do mesmo género, vive a maior parte do tempo no solo, mas pode escalar árvores com facilidade. Sua dieta consiste de pequenos mamíferos e aves. Tem um bote muito rápido e seu veneno neurotóxico causa paralisia. Se o local da picada for no pé ou na canela, a vitima pode morrer em até 4 horas. Se a picada for na região do tórax ou no rosto a vítima pode falecer em menos de 20 minutos. Sem o tratamento é mortal em 100% dos casos . No verão, a fêmea coloca de 12 a 18 ovos. A expectativa média de vida da mamba-preta é de 12 anos.

A mamba-negra não tem este nome devido à cor do seu corpo, já que tem uma cor acinzentada(variável), mas ao interior preto da sua boca, que ela exibe em sinal de ameaça. Ao contrário do que por vezes se diz, não ataca voluntariamente o homem. No entanto ,se torna ferozmente agressiva ao se sentir ameaçada.

É encontrada na Africa do sul, Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Botswana, Angola e Namíbia



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamba-preta

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Região Sudeste



Dados gerais

A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país, sendo maior apenas que a região Sul. A área real ocupa aproximadamente 924 620 km², 1/10 da superfície do Brasil. É composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Limita-se ao norte e a nordeste com a Bahia; a leste e ao sul com o oceano Atlântico; a sudoeste com o Paraná; a oeste com Mato Grosso do Sul; a noroeste com Goiás e o Distrito Federal. Esta região é por excelência uma terra de transição entre as regiões Nordeste e Sul. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais.
É o centro vital do país. Nele estão os municípios mais populosos, a maior densidade populacional, os maiores depósitos de minério de ferro, as maiores hidrelétricas, a maior rede rodoferroviária e os melhores portos. É a mais importante região industrial, comercial e financeira do país. Emprega 70% do operariado brasileiro e usa 85% do total da energia elétrica consumida no Brasil O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. O clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e rasteira; outras são cobertas por florestas tropicais úmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor de águas. Há várias bacias fluviais, com rios correndo em várias direções.
A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira, São Vicente, foi fundada em 1532. O desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, o porto do Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No início do século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo no maior centro econômico do Brasil.
A Região Sudeste possui uma população de aproximadamente 84,4 milhões de habitantes, de forma que 44% da população brasileira mora no Sudeste (muito embora 1/3 dos habitantes, cerca de 28 milhões de pessoas, não nasceram na região). A região reúne os três primeiros estados do país em população: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Sudeste ainda é a região mais densamente povoada do Brasil, atingindo a marca de 84,21 hab./km² em 2010 (enquanto a média brasileira, de 23,01 hab./km², é uma das mais baixas do mundo).
O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5% da população vivem em zonas urbanas), abriga as três metrópoles mais importantes do país, São Paulo, Rio de Janeiro eBelo Horizonte. A região é também o maior colégio eleitoral do Brasil.7 A região Sudeste também apresenta índices socias relativamente elevados: possui a segunda maior qualidade de vida do país, verificado por seu IDH de 0,805 — perdendo apenas para a região Sul — e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68. O Sudeste responde 49,5% do PIB do Brasil, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente, os três estados mais ricos do país.

Economia

A economia do Sudeste é muito forte e diversificada. Os setores apresentam muito desenvolvimento e muita diversificação. A região Sudeste pertence a maior região geoeconômica do país, em termos de economia.
Além de ser a região brasileira que possui a agricultura mais desenvolvida, ela se destaca pelo seu desenvolvimento industrial: o Sudeste é responsável por mais de 70% do valor da transformação industrial do país. Com um parque industrial concentrado nas três mais populosas cidades do Brasil — São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte —, a industrialização dessa parte do Brasil se assemelha, em alguns aspectos, à dos países desenvolvidos do hemisfério norte.
Como nenhuma outra região brasileira, o Sudeste exerce uma formidável atração sobre a população de áreas menos desenvolvidas. Isso acarreta a superpopulação das grandes áreas industriais e, como conseqüência, a proliferação de favelas, com todos os problemas sociais que as caracterizam. Deve-se citar ainda outro aspecto problemático do Sudeste: o padrão de desenvolvimento não é uniforme em todas as partes da região; há desigualdade entre estados e até mesmo entre porções do mesmo estado. Mas, apesar de tudo isso, é a região do país com maior número de escolas, melhor atendimento médico-hospitalar e melhores condições para a pesquisa tecnológica; além disso, possui a maior frota de meios de transporte e o mais aperfeiçoado sistema de comunicações. Como a industrialização é a atividade econômica que emprega mais trabalhadores na região, cerca de 90% da população do Sudeste vive nas cidades, circunstância que facilita seu atendimento físico e cultural
Destacam-se as seguintes indústrias:
naval e petrolífera, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo que apresenta vários campos petrolíferos que se localizam tanto em terra, quanto em mar. Os dois estados são os maiores produtores de petróleo do país;
automobilística, em São Paulo;
siderúrgica, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo;
petroquímica, com várias refinarias nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
celulose, sendo que a maior empresa do mundo em produção da celulosa, a Aracruz Celulose, se localiza no estado do Espírito Santo24 ;
Existem também indústrias de produtos alimentícios, de beneficiamento de produtos agrícolas, de bebidas, de móveis, etc.
Agricultura

O setor agropecuário apresenta-se muito desenvolvido e extremamente diversificado. A existência de um setor agrícola forte nessa região deve-se à existência de vastos solos férteis (a terra roxa). Embora o café tenha sido a força econômica pioneira da ocupação doestado de São Paulo e de seu grande desenvolvimento econômico, o seu cultivo tem se reduzido cada vez mais (sendo atualmente a principal área produtora a região do sul de Minas) e, atualmente intercala-se com outras culturas ou foi inteiramente substituído.

Destacam-se, na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja e a laranja. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país, concentrada naBaixada Fluminense, na Zona da Mata mineira e no estado de São Paulo (50% do total nacional). Já o cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada naindústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte exportada. Em sua maior parte destinada à industrialização e exportação de suco, a produção de laranjas é realizada principalmente no estado de São Paulo, que responde por 80% do total nacional. Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, o algodão, o milho, o arroz, a mamona e o amendoim, entre outros.
Pecuária
A pecuária também tem grande destaque na região, sendo o seu rebanho bovino o segundo maior do país. A grande produção de carne bovina (pecuária de corte) e suína permite a instalação e o desenvolvimento de frigoríficos e indústrias de laticínios (pecuária leiteira). A criação de aves (avicultura) e a produção de ovos são as maiores do país (aproximadamente 40% do total nacional), concentrando-se no estado de São Paulo.
Indústria

Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a indústria de transformação a principal divisa(dinheiro)e trabalho nos seus estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da América do Sul.
As principais atividades industriais da região são:
Siderurgia e metalurgia: É nessa região que está localizada a primeira indústria do gêner, a
CSN, na cidade de Volta Redonda, devido a proximidade com uma grande área mineralífera, o quadrilátero ferrífero, no estado de Minas Gerais. Também está instalada na região a Usiminas, em Ipatinga, que hoje é a maior produtora de aço bruto do país, e a Companhia Siderúrgica de Tubarão, Vitória, a 3º maior siderúrgica do Brasil.
Petrolífera: O petróleo é explorado em plataformas continentais localizadas sobretudo na bacia de campos, no Rio de Janeiro (que produz 80% do petróleo consumido no Brasil). O Espírito Santo é atualmente o segundo maior produtor de petróleo do Brasil com reservas totais de 2,5 bilhões de barris; os campos petrolíferos capixabas se localizam tanto em terra quanto em mar, em águas rasas, profundas e ultra-profundas, contendo óleo leve e pesado e gás não-associado 25 . O estado do Rio de Janeiro apresenta grande importância na prospecção de petróleo, enquanto que o estado de São Paulo apresenta uma grande importância na atividade de refino, estando localizado nesse estado as principais refinarias do país, dentre elas, a REPLAN (refinaria do planalto), de Paulínia, a maior do país. Além do petróleo, há a extração de gás natural da bacia de Santos e há até alguns anos atrás, havia a extração de betume no vale do Paraíba.
Alta tecnologia: É nessa região que está localizado o "vale do Silício" brasileiro, constituído pelas cidades de São Paulo, São José dos Campos, São Carlos e Campinas. Essas quatro cidades concentram indústrias de informática, telecomunicações, eletrônica e de outras atividades que envolvam alta tecnologia; além de possuírem importantes centros de pesquisa e importantes universidades, como o ITA(Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos.
Ciência

A região abriga os três maiores pólos de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, representados pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, as quais respondem, respectivamente, por 28%, 17% e 10% da produção científica nacional – segundo dados de2005.26
Transportes

Por concentrar a metade da população brasileira e as cidades mais industrializadas e bem desenvolvidas do país, a região Sudeste é a que apresenta a mais alta taxa de urbanização e a melhor infra-estrutura de transportes do Brasil.
Sua rede ferroviária, que se desenvolveu principalmente em função da expansão do café, representa praticamente a metade de todas as estradas de ferro do Brasil. O Sudeste conta ainda com cerca de 35% das rodovias, concentradas principalmente no estado de São Paulo e Minas Gerais. Algumas delas — Rodovia dos Imigrantes, Rodovia Castelo Branco e outras — são comparáveis às melhores e mais seguras da América do Sul e das Américas.
Nos últimos anos, entretanto, o decréscimo dos investimentos governamentais não tem permitido a ampliação da rede rodoferroviária e tem prejudicado a manutenção da já existente.
O desenvolvimento industrial da região, associando a uma política francamente exportadora do governo federal, funcionou como alavanca da grande expansão portuária do Sudeste, ondeSantos e Rio de Janeiro se projetam como os portos de maior movimento do país.
A região é bem servida também por modernos e bem equipados aeroportos internacionais como Guarulhos, Congonhas , Galeão , Santos Dumont, Viracopos, Tancredo Neves(Confins) e Pampulha e por diversos aeroportos que atendem ao intenso tráfego aéreo doméstico e local. Por outro lado, a navegação fluvial é muito pouco explorada, embora haja trechos navegáveis em rios como o Tietê e o Paraná, para os quais há projetos de criação de uma hidrovia.
Encontra-se também na região Sudeste, o único trem de passageiros que liga diariamente duas capitais do Brasil, pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, ligando Vitória a Belo Horizonte.
Energia

Por estar concentrada quase metade da população nacional, além de estar concentrado o maior e mais diversificado parque industrial do país e de concentrar um amplo sistema de transportes, a região necessita de bastante energia. A maior parte da energia consumida na região (assim como acontece no país) é produzida por usinas hidrelétricas, como Furnas, Ilha Solteira, Três Marias, Marimbondo, Jupiá e outras; aproveitando-se do relevo acidentado e da presença de rios caudalosos. Uma parte da energia produzida na região vem dasusinas termonucleares Angra I e Angra II.



Região Sul



Dados gerais

A Região Sul do Brasil é a menor das regiões do país. Tem uma área terrestre de 576 774,31 km², sendo maior que a área da França metropolitana e menor que o estado brasileiro de Minas Gerais. Faz parte do Centro-Sul do Brasil. Divide-se em três unidades federativas: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Tem como limites: ao sul com o Uruguai; a oeste com a Argentina e o Paraguai; a noroeste e ao norte com os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo; e a leste com o oceano Atlântico. É a única região do Brasil que se localiza fora da zona tropical, com as estações do ano variando nitidamente, porém a parte norte situa-se acima do Trópico de Capricórnio. No inverno, caem geadas e, em alguns momentos, neve. O relevo tem poucos acidentes, sendo dominado pela vastidão de um planalto, geralmente com pouca elevação.
A população das cidades da Região Sul do Brasil aumentou nos últimos anos. Curitiba é a cidade mais populosa que fica na região e também a que possui o maior PIB, estando em 4º lugar no ranking nacional. O desenvolvimento da indústria teve início nas últimas décadas, principalmente no Rio Grande do Sul, nordeste catarinense e região de Curitiba. Na região de Criciúma, em Santa Catarina, estão localizadas praticamente a totalidade das reservas de exploração de carvão no Brasil. O potencial energético, que as inúmeras cachoeiras dos rios das bacias hidrográficas do Paraná e do Uruguai representam, hoje se aproveita muito nas usinas hidrelétricas como a de Machadinho, próximo a Piratuba.
A Região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana e germânica. A região Sul apresenta índices sociais muito acima da média brasileira e das demais regiões em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831, e o terceiro maior PIB per capita do país. A região é também a mais alfabetizada, 95,2% da população, e a com menor incidência de pobreza. Sua história é marcada pela grande imigração europeia, pela Guerra dos Farrapos, e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, entre os anos de 1912 e 1916.

Economia

Devido à ampliação do mercado consumidor local e extra-regional e ao surgimento de frigoríficos na região, em certas áreas já ocorre uma criação mais aprimorada, pecuária leiteira e lavouras comerciais com técnicas modernas, destacando-se o cultivo do arroz, do trigo e da batata.
A agricultura, que é desenvolvida em áreas florestais, com predomínio da pequena propriedade e do trabalho familiar, foi iniciada pelo europeus, sobretudo alemães, que predominaram na colonização do Sul. A policultura é a prática comum na região, às vezes com caráter comercial, sendo o feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, aabóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os produtos mais cultivados. Em algumas áreas, a produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para a fabricação de vinhos, a de tabaco para a indústria de cigarros, a de soja para a fabricação de óleos vegetais, à criação de porcos (associada à produção de milho) para abastecer os frigoríficos e o leite para abastecer as usinas de leite e fábricas de laticínios.
Diferente das regiões agrícolas "coloniais" é o norte do Paraná, que está relacionado com a economia do Sudeste, sendo uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligada à expansão da economia paulista.
O extrativismo vegetal é uma atividade de grande importância no Sul do Brasil e o fato de a mata das araucárias ser bastante aberta e relativamente homogênea facilita a sua exploração. As espécies preferidas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou fábricas de papel e celulose. A erva-mate é outro produto importante do extrativismo vegetal no Sul, e já é cultivada em certas áreas.
A região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura geológica. Há ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no Paraná, mas o principal produto é ocarvão-de-pedra, cuja exploração concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais e na siderurgia.
A região Sul é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após o Sudeste. A principal característica da industrialização no Sul é o fato de as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o maior parque industrial, é mais recente, destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras, indústrias automobilísticas, peças, químicas, e fábricas de alimentos.
As demais cidades industriais da região são geralmente mono-industriais ou então abrigam dois gêneros de indústriais, como Caxias do Sul (bebidas e metalurgia), Pelotas(frigoríficos), Lages (madeiras), Londrina (alimentos) e Blumenau (têxtil). A exceção é Joinville (setores metal mecânico, químico, plástico, e de desenvolvimento de software), situada no Norte catarinense, e Chapecó no Oeste Catarinense (Seu parque industrial é diversificado, sendo que os setores que mais se destacam são: 8 Frigoríficos é a capital brasileira da agroindustria, o metalmecânico, produção de equipamentos para frigoríficos, plásticos e embalagens, transportes, móveis, bebidas, softwares e biotecnologia).
Extrativismo
O extrativismo na região Sul, apesar de ser uma atividade econômica complementar, é bastante desenvolvido em suas três modalidades:
Extrativismo vegetal: praticado na Mata de Araucárias, da qual se aproveitam o pinheiro-do-paraná, a imbuia, a erva-mate e algumas outras espécies, utilizadas principalmente pelas serrarias e fábricas de papel e celulose;
Extrativismo animal: praticado ao longo da faixa costeira, com uma produção de pescado que equivale a cerca de 25% do total produzido no Brasil, com destaque para asardinha, a merluza, a tainha, o camarão, etc.;
Extrativismo mineral: destacam-se o carvão mineral, na região de Criciúma, o caulim, matéria-prima que abastece fábricas de azulejos e louças em Santa Catarina e no Paraná e cuja extração na região de Campo Alegre chega a 15 mil toneladas mensais, a argila e o petróleo, explorado na plataforma continental.
Agricultura

A maior parte do espaço territorial sulista é ocupado pela pecuária, porém a atividade econômica de maior rendimento e que emprega o maior número de trabalhadores é a agricultura. A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e diversificados setores:
Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho, feijão,mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo;
Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de camposdo Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.
Para compreender mais claramente a distribuição das atividades agrícolas pela região, analise a tabela acima com os respectivos dados sobre os produtos agrícolas.
Também é no sul do Brasil que está localizada a maior cooperativa agroindustrial da América Latina, a Cooperativa Agroindustrial Morãoense, com sede em Campo Mourão, no estado do Paraná.
Pecuária
No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em que esse estado é o primeiro do Brasil, em Santa Catarina na região Oeste onde se encontra grandes quantidades de frigoríficos de suíno, se destaca a Aurora com 8 frigorífico de suíno 5 estão no Oeste, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo do milho, além de abastecer a população, serve dematéria-prima a grandes frigoríficos.
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro.
A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul, que detém o segundo ranking na produção brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio.
Indústria
O sul é a segunda região do Brasil em número de trabalhadores e em valor e volume da produção industrial. Esse avanço deve-se a uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande potencial hidrelétrico, fácil aproveitamento de energia térmica, grande volume e variedade de matérias-primas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo.
A distribuição das indústrias do sul é bastante diferente da que ocorre na região Sudeste. Nesta região predominam grandes complexos industriais com atividades diversificadas, enquanto o sul apresenta as seguintes características:
presença de indústrias próximas às áreas produtoras de matérias-primas; assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias, e assim por diante;
predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o interior da região;
predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária.

As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em Curitiba, no Paraná, merecendo destaque também:
o norte do Paraná, onde estão localizadas cidades como Londrina, Maringá, Arapongas, Apucarana e Cianorte, entre outras, favorecidas pela grande quantidade de matérias-primas e fontes de energia, rede de transportes desenvolvida e localização geográfica favorecida, ligando os maiores pólos econômicos do país com o interior da região sul;
o oeste do Paraná, onde estão localizadas cidades como Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo, entre outras, as cidades são um importante pólo econômico na região sul,Foz do Iguaçu se destaca na produção de energia, com a segunda hidroelétrica do mundo,Itaipu, e as cataratas do iguaçu é a segunda maior cidade turística do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, Cascavel e Toledo, são uma das principais regiões do agronegócio no Brasil, em Toledo esta localizado o maior frigorifico da América Latina aSadia;
a cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, onde está localizada a refinaria de petróleo Alberto Pasqualini, a Refap;
a região do vale do rio Itajaí, em Santa Catarina, na qual se destaca a indústria têxtil, cujos centros econômicos são Blumenau, Itajaíe Brusque, e também de cristais finos e softwares, com sedes em Blumenau;
a região norte catarinense também no setor moveleiro, sendo os municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Mafra grandes produtores e exportadores de móveis;
a região Oeste de Santa Catrina é destaque nas agroindústrias, é sede da Sadia, Perdigão, Seara, Globoaves, Bondio, e Aurora, a Aurora conta com 13 frigoríficos 8 de suínos e 5 de aves e 2 laticínios sendo o de Pinhalzinho o maior da America latina, Chapecó é o centro econômico com 8 frigoríficos é considerado a capital brasileira das agroindústrias, alem do setor metalmecânico, equipamentos para frigoríficos, plásticos, embalagens, transportes, móveis , bebidas, softwares e biotecnologia .
o litoral sul de Santa Catarina, onde desenvolvem-se atividades industriais associadas à exploração do carvão, na região onde ficam cidades como Imbituba, Laguna, Criciúma e Tubarão;
a região de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves e Flores da Cunha, na serra gaúcha, onde estão instaladas as principais indústrias vinícolas do Brasil; na região também estão localizadas a Marcopolo (líder mundial na fabricação de carrocerias de ônibus), a Tramontina (ferramentas e utilidades domésticas), a Agrale (fabricante de caminhões, tratores e jipes, incluindo o novo modelo utilizado pelo Exército brasileiro), a Eberle (talheres, ferramentas, cutelaria) e a Randon (implementos rodoviários e veículos), entre outras;
a cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, com uma expressiva produção de tabaco para a fabricação de cigarros;
a região do Vale do Rio dos Sinos na região Metropolitana de Porto Alegre com destaque nas atividades coureiro-calçadista, principalmente nas cidades de Novo Hamburgo,Estância Velha e Campo Bom.
a porção noroeste do Rio Grande do Sul, incluindo o vale do rio Uruguai, onde merecem destaque as indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas, especialmente trigo, soja e milho. Passo Fundo, Santa Rosa, Santo Ângelo, Ijuí, Cruz Alta e Erechim são as cidades mais importantes dessa área;
o município gaúcho de Triunfo, no Pólo Petroquímico do Sul, está localizada a Copesul (indústria petroquímica);
a Campanha Gaúcha, onde se destacam Bagé, Uruguaiana, Alegrete e Santana do Livramento, cidades que possuem grandes frigoríficos, em geral controlados pelo capital transnacional;
o litoral lagunar do Rio Grande do Sul, onde se destacam Pelotas (indústria de frigoríficos) e Rio Grande (maior porto marítimo da região).
Além dessas concentrações industriais, merecem destaque Ponta Grossa, Guarapuava e Paranaguá, no Paraná; Florianópolis, Joinville,Lages, Blumenau e Chapecó em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio Grande do Sul.



9 desastres que afetaram drasticamente a natureza


1.Three Mile Island



Conhecido como pesadelo nuclear o desastre ocorreu em 9 de abril de 1979. O reator da usina nuclear Three Mile Island na Pensilvânia passou por uma falha mecânica aliada a um erro humano e lançou gases e efluentes radioativos em um raio de 16 km. A população não foi informada sobre o acidente, havendo a evacuação da população apenas dois dias apos o ocorrido. Não houve mortes relacionadas ao acidente.


2.Usina nuclear de Tokaimura




Em 30 de setembro de 1999 no nordeste de Tóquio, em uma usina de processamento de urânio, operários manuseavam uma solução liquida quando ocorreu um acidente expondo centenas de pessoas a diferentes níveis de radiação. Dentro de minutos os operários mais próximos do local tiveram náuseas, alem de terem o rosto, mãos e outras partes do corpo todo queimados.


3.Love canal



Em 1978 em um vilarejo localizado em Nova York, toneladas de lixo começaram a borbulhar em quintais, porões e encanamentos das residencias. O problema ocorreu devido a 21 mil toneladas de resíduos tóxicos industriais que haviam sido enterrados por uma empresa nas décadas de 40 e 50. centenas de famílias abandonaram o local, alguns apresentando sinais de intoxicação.


4.Mar de Aral



O que ja foi o quarto maior lago de água salgada do mundo, localizado na asia central, hoje é uma especie de cemitério de navios. Devido a crise econômica enfrentada pela região, a mesma foi abandonada, deixando um vasto rastro de impactos, causando a desertificação do lugar. Atualmente o Casaquistao vem levantando esforços para superar este desastre, mas as expectativas são desanimadoras devido a magnitude da interferência que houve, considerado um dos maiores desastres feitos pela ação do homem ate hoje.


5.Petróleo em chamas no kuwait




Em 1991, motivado por questões politicas e disputas territoriais, Saddam Hussein perdeu o território de Kuwait. Em resposta, ordenou seus homens que invadissem a região com intuito de explodir os poços de petróleo. Cerca de 600 poços foram incendiados, queimando por cerca de sete meses, lançando ao golfo uma fumaça venenosa, com fuligem e cinzas, criando em seguida a "chuva negra", formando lagos de óleo. milhares de animais morreram intoxicados.




fonte:

http://www.ahtabom.com.br/os-10-maiores-desastres-ambientais/


6.Chernobyl




Em 26 de abril de 1986, em Chernobyl, na Ucrânia, ocorreu o que é considerado o maior desastre nuclear da historia. Um dos reatores da usina instalada no local explodiu enviando enormes quantidades de radiação para a atmosfera, se espalhando por toda Russia e parte da Europa. o numero de pessoas afetadas pelo incidente é incalculável. O caso mais comum relatado são incidências de câncer e tireoide em crianças. atualmente uma área de quase 20 km perto da planta permanece desativada. O reator que explodiu permanece selado em uma especie de sarcófago "caixão" de concreto, aço e chumbo, afim de isolar o material radioativo que ali se concentra. O combustível nuclear chega a 200 toneladas de núcleo do reator e uma especie de magma radioativo, embora estudos apontem sua deterioração gradual, o que pode acarretar novos impactos no futuro.
Mesmo assim, não foi possível a reocupação de todas as áreas que foram contaminadas. Cinco milhões de hectares de terra foram inutilizados e houve contaminação significativa de florestas.



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http://www.ahtabom.com.br/os-10-maiores-desastres-ambientais/




7.Nuvem de Dioxina em Seveso




Em 10 de julho de 1976 na fabrica de produtos químicos ICMESA em Seveso no norte da Itália ha 17 km de Milão, houve uma explosão de produtos químicos, lançando uma especie de nuvem composta de dioxina numa área superior a 18 km quadrados, que se estacionou sobre a cidade. Inicialmente a população não deu importância ao efeito. Os primeiros impactos foram observados nos animais que começaram a morrer gradativamente, 3300 animais morreram e ate 1978 cerca de 80 mil animais foram sacrificados para evitar que a dioxina entrasse na cadeia alimentar. Um agricultor que encontrou seu gato morto, ao ver que em apenas um dia o grau de deterioração do animal estava muito avançado, acionou os órgãos responsáveis que constataram que o gato tinha se desfeito como se tivessem lhe jogado acido, sobrando apenas seu cranio. dois dias apos foram relatados efeitos em humanos ( feridas na pele, desfiguração, náuseas e visa-o turva).
O desastre levou a União Europeia a publicar em 1982, a assim denominada Diretiva Seveso, com o objetivo de controlar os riscos de acidentes graves ou catástrofes envolvendo substancias perigosas em unidades industriais. A Diretiva Seveso tem vindo a ser atualizada. sendo atualmente conhecida como Diretiva Seveso III (2012).




fonte da materia:

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8.Poluição em Minamata (1956)



Em 1956, pescadores dessa baia japonesa começaram a ter uma doença batizada de mal de Minamata, que causava paralisia e podia matar. Logo ficou claro que os casos surgiram porque uma industria de fertilizantes, a chisso corporation, lançou durante quatro décadas 27 toneladas de mercúrio no oceano, contaminando peixes e frutos do mar, mais de 3 mil pessoas adoeceram e centenas morreram. a região só foi declarada livre de mercúrio em 1997, quando as redes que impediam os peixes contaminados de nadar para outras águas foram retiradas.




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9.bomba de Hiroshima e Nagasaki (1945)



Tidas como um marco do horror nuclear, as duas explosões de agosto de 1945 mataram entre 150 mil e 220 mil japoneses, as estimativas não foram precisas porque os documentos militares na época foram destruídos. Ate 1 km do centro da explosão, quase todos os animais e plantas morreram com as ondas de calor e choque. Em 58 anos, a radiação aumentou em 51% a ocorrência de leucemia. Hoje, as duas cidades ja possuem índices de radiação aceitáveis.




fonte da materia:

http://mundoestranho.abril.com.br/

fonte da imagem:

http://www.dialogosdosul.org.br/

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Conheça 10 profissões para atuar na área da natureza




1.Agronomia
São as ciências e técnicas usadas para melhorar a qualidade e a produtividade de lavouras, rebanhos e produtos agroindustriais. O agrônomo envolve-se em praticamente todas as etapas do agronegócio – do plantio ou da criação de rebanhos à comercialização da produção.

Principais áreas de atuação 

- Administração de propriedades rurais
- Defesa sanitária
- Desenvolvimento rural em órgãos públicos
- Padronização e classificação dos produtos agrícolas
- Promoção de rastreabilidade, certificação de alimentos, fibras e biocombustíveis
- Indústrias de alimentos e insumos agrícolas
- Empresas de gestão ambiental e agronegócio
- Controle de pragas e vetores em ambientes urbanos e rurais, no setor público ou privado
- Manejo de solos
- Fitotecnia (técnica de cultivo e reprodução de vegetais)
- Laboratórios de pesquisa científica e tecnológica
- Melhoramento vegetal e animal
- Consultoria



2.Ecologia
É a ciência que estuda as relações entre o homem e a natureza, para preservar os recursos ambientais. O bacharel em Ecologia investiga a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. Analisa o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente e procura soluções para evitar desequilíbrios ecológicos que elas possam provocar, elaborando planos para a proteção dos recursos ambientais locais e regionais.

Mercado de trabalho

"O mercado para o ecólogo está cada vez mais aquecido por causa da crescente preocupação com a sustentabilidade na exploração de recursos naturais e das exigências de uma legislação ambiental bastante rigorosa", diz Maria Inez Pagani, coordenadora do curso de Ecologia da Unesp, em Rio Claro. Apesar da concorrência com outros cursos da área ambiental, a coordenadora salienta que o bacharel se destaca por uma formação que envolve o conhecimento aprofundado dos aspectos biológicos, sociais, econômicos e políticos da ecologia. Ele pode atuar em qualquer instituição, na esfera pública ou privada. Boa parte trabalha na consultoria de projetos de licenciamento ambiental e na elaboração de relatórios de impacto ambiental. No setor público, órgãos como Ibama, ANA (Agência Nacional de Águas), ICMBio, o Instituto Florestal, Ministério do Meio Ambiente e Departamento Nacional de Produção Mineral costumam abrir vagas para o bacharel.

Salário inicial: R$ 2.500,00 (fonte: profa. Renata de Fátima Panosso, da UFRN).


3.Engenharia Ambiental
É a engenharia voltada para o desenvolvimento econômico sustentável, que respeita os limites dos recursos naturais, e para o projeto, a construção, a ampliação e a operação de sistemas de água e esgoto. O engenheiro que atua nessa área desenvolve e aplica tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas.

Principais atividades que o profissional de Engenharia Ambiental desenvolve:

 -Avaliar o impacto ambiental de projetos industriais e de engenharia civil sobre florestas, rios e mares e propor soluções de engenharia ambiental para reduzir ou eliminar esse impacto.
 -Garantir que a obra está respeitando as normas e leis ambientais durante a sua construção.
 -Escrever relatórios sobre o impacto ambiental e fazer pesquisas de campo para medir a devastação natural.
 -Realizar medições de poluição do ar, água e solo sempre levando em conta os critérios técnicos da engenharia ambiental.
 -Dar assessoria de Engenharia Ambiental para empresas que querem tirar os certificados internacionais ISO 9000 e ISO 14000 de respeito ao meio ambiente.
 -Realizar projetos de recuperação de áreas que já foram destruídas para reconstruir o meio ambiente.
 -Realizar projetos de tratamento de lixo, tratamento de resíduos industriais e tratamento de material tóxico.



4.Geologia
É a ciência que estuda a origem, a formação, a estrutura e a composição da crosta terrestre, além das alterações sofridas por ela no decorrer do tempo. O geólogo investiga a ação das forças naturais sobre o planeta e seus efeitos, como a erosão, a glaciação e a desertificação. Para isso, ele pesquisa e analisa fósseis e minerais e a topografia dos terrenos. Esse especialista classifica rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, que ocorrem tanto na superfície terrestre quanto no subsolo e no fundo do mar.

O profissional habilitado em geologia costuma atuar em:

Na prospecção e exploração de petróleo e gás natural
Gestão de recursos hídricos superficiais e subterrâneos
Na exploração de minerais metálicos e industriais
Universidades
Agências de gestão ambiental
Instituições de planejamento territorial
Empresas de engenharia de minas, civil e sanitária
Empresas ligadas aos setores de agricultura e agropecuária
Empresas ligadas a engenharia civil, geotecnia e sondagens
Empresas de ecoturismo
Organizações não-governamentais (ONGs)


5.Medicina Veterinária
O médico veterinário dá assistência clínica e cirúrgica a animais domésticos e silvestres, além de cuidar da saúde, da alimentação e da reprodução de rebanhos. Outra de suas funções, complementando sua atenção na saúde animal e na saúde pública, é inspecionar a produção de alimentos de origem animal.

Áreas de atuação do médico veterinário

     -1. Prevenção, controle e erradicação de agravos à saúde animal e zoonoses;
     -2. Tratamento das enfermidades e dos traumatismos que afetam os animais;
     -3. Controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano;
     -4. ATER - Assistência Técnica e Extensão Rural;
     -5. Pesquisa em diversos campos da saúde, Humana e Veterinária.



Especialidades e área de atuação

    - Acupuntura Veterinária
    - Anestesiologia Veterinária
    - Bem-Estar e Comportamento Animal
    - Clínica e Técnica Cirúrgica
    - Clínica Médica de Grandes Animais - Ruminantes, Eqüídeos e Suínos
    - Clínica Médica de Pequenos Animais - Cardiologia, Dermatologia, Odontologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia
    - Ecologia e Gestão Ambiental
    - Farmacologia e Terapêutica Veterinária
    - Fisiologia e Endocrinologia Veterinária
    - Hematologia Veterinária
    - Homeopatia Veterinária
    - Inspeção Higiênica, Sanitária e Tecnológica de Produtos de Origem Animal - Carnes e Derivados, Leite e Derivados, Pescado e Derivados, Ovos e Derivados, Mel e Derivados, Controle físico-químico e Microbiológico de Produtos de Origem Animal
    - Medicina e Produção de Animais Aquáticos
    - Medicina e Produção de Animais de Laboratórios
    - Medicina e Produção de Animais Silvestres
    - Medicina Veterinária Intensiva
    - Medicina Veterinária Legal
    - Medicina Veterinária Preventiva - Saúde Pública, Epidemiologia, Zoonoses e Planejamento em Saúde Animal, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Vigilância Sanitária
    - Microbiologia Veterinária - Virologia, Bacteriologia e Micoologia
    - Morfologia Veterinária - Anatomia, Histologia, Citologia e Embriologia
    - Odontologia Veterinária
    - Oncologia Veterinária
    - Parasitologia Veterinária
    - Patologia Clínica Veterinária
    - Patologia Veterinária - Anatomia Patológica, Histopatologia e Ornitopatologia
    - Radiologia e Diagnóstico por Imagem Veterinária - Ultra-sonografia, Ressonância Magnética, Tomografia e Videolaparoscopia
    - Reprodução Animal (também chamada de Teriogenologia) - Andrologia, Tecnologia do Sêmen e Inseminação Artificial, Ginecologia e Obstetrícia Veterinária, Produção “in vitro” de Embriões, Transferência de Embriões, Clonagem Animal, Transgênese Animal, Fisiologia e Manejo Reprodutivo
    - Toxicologia Veterinária




6.Oceanografia
É a ciência que investiga as características de mares, rios, lagos, oceanos e zonas costeiras sob todos os aspectos, desde sua descrição física até a interpretação dos fenômenos que neles se verificam, além de sua interação com os continentes e com a atmosfera. O oceanógrafo pesquisa os seres animais e vegetais, o ambiente e os processos marinhos.

Principais áreas de atuação    

- Oceanografia física
- Oceanografia química
- Oceanografia biológica
- Oceanografia geológica
- Preservação ambiental em órgãos do setor público
- Gestão de projetos ambientais no setor privado
- Educação ambiental



7.Ciências Biológicas
É a ciência que estuda todas as formas de vida, passando pela flora, pela fauna e até pelo desenvolvimento humano.O biólogo pesquisa a origem, a evolução, a estrutura e o funcionamento dos seres vivos. Ele analisa as relações entre os diversos seres e entre eles e o meio ambiente.

Principais áreas de atuação   

- Pesquisa em instituições de ensino superior, empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica
- Vigilância sanitária, licenciamento e perícias ambientais em órgãos públicos
- Demarcação, conservação e restauração de Reservas Legais e Áreas de Proteção Permanente
- Preservação e monitoria em unidades de conservação
- Consultoria
- Biotecnologia
- Biologia molecular



8.Engenharia Agrícola
São as técnicas e os conhecimentos empregados no gerenciamento de processos agropecuários. O engenheiro agrícola projeta, implanta e administra técnicas e equipamentos necessários à produção agrícola. Planeja métodos de armazenagem e constrói silos, armazéns e estufas. Leva ao campo soluções inovadoras e eficazes para melhorar a produção, sem se descuidar do desenvolvimento sustentado da agricultura.

Qual é a diferença entre Engenharia Agrícola e Agronomia?
Os dois cursos preparam profissionais para diferentes tarefas da mesma área. Enquanto o engenheiro agrícola recebe formação com ênfase em matemática e física, o agrônomo se aprofunda nas áreas de biologia e química. A Engenharia Agrícola é voltada para a parte mecânica da agricultura, como planejamento, criação e manutenção de máquinas, entre outros. Já a Agronomia se volta para todas as etapas da agropecuária – do plantio e da criação de rebanhos à comercialização da produção.

Mercado de trabalho
Entra crise, sai crise, o crescimento econômico do Brasil continua fortemente apoiado na agricultura. O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E um estudo divulgado pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa, em 2011, mostra que nos próximos anos o país deve atingir a primeira colocação nesse ranking. Daí o aquecimento do mercado de trabalho em toda a cadeia produtiva do setor agropecuário, em particular para o engenheiro agrícola. O profissional atua em propriedades agrícolas, usinas, empresas agroindustriais, de máquinas e implementos agrícolas ou companhias de armazenamento. Pode, ainda, prestar consultoria a projetos específicos, ou trabalhar em instituições de ensino, pesquisa e extensão. Algumas das áreas mais aquecidas são manejo de irrigação e drenagem, recursos hídricos e saneamento ambiental, máquinas e mecanização, processamento de produtos agrícolas, sensoriamento remoto e geoprocessamento. Gestão empresarial e logística também são especializações que demandam profissionais, segundo Mirléia Aparecida de Carvalho, coordenadora do curso na Ufa. “Há boas oportunidades de trabalho nas novas frentes agrícolas, no Centro-Oeste e no Nordeste do país, regiões em que a agricultura vem se desenvolvendo e há falta de profissionais”, diz Mirléia de Carvalho. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, destacam-se as áreas de máquinas e equipamentos, desenvolvimento de produtos, venda e assistência técnica. Outro mercado forte no Sudeste são as usinas de cana-de-açúcar. Sul e Sudeste também buscam profissionais para avaliação de impacto ambiental e para tratamento e disposição de efluentes. O Norte, engenheiros que atuem nos cuidados com o meio ambiente e serviços sanitários. Isso também ocorre no Nordeste e Centro-Oeste. No Sul, boas chances de colocação em cooperativas agroindustriais.

Salário inicial: R$ 4.068,00 por 6 horas diárias (fonte: Crea-SP).




9.Engenharia Florestal
É o ramo da engenharia voltado para o estudo e o uso sustentável de recursos florestais. O engenheiro florestal avalia o potencial de ecossistemas florestais e planeja seu aproveitamento de modo a preservar a flora e a fauna locais. Ele pesquisa e seleciona sementes e mudas, identifica e classifica espécies vegetais e procura melhorar suas características, analisando as condições necessárias a sua adaptação ao ambiente.


ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO FLORESTAL:

Gestão Ambiental – onde desenvolve atividades em:
- Gerenciamento de unidades de conservação e preservação ambiental
- Manejo integrado de bacias hidrográficas
- Elaboração e execução de projetos de arborização e paisagismo
- Manejo da Fauna Silvestre
- Estudo de impactos ambientais
- Elaboração de relatórios de impactos ambientais
- Zoneamento ambiental
- Planejamento de propriedades rurais.

Silvicultura - onde desenvolve atividades em:
- Desenvolvimento de tecnologias referentes à produção de sementes e mudas florestais, ornamentais e medicinais;
- Aplicação de técnicas de florestamento e reflorestamento (implantação e conservação de floresta);
- Desenvolvimento de tecnologias ligadas ao melhoramento florestal
- Proteção Florestal
- Desenvolvimento de técnicas de sistemas silviculturais em geral
- Desenvolvimento de sistemas agrossilvipastoris
- Tecnologia de produção de culturas regionais - Silvicultura Regional
- Tecnologia de aproveitamento/produção de produtos não madeiráveis (secundários) da floresta.

Geomática - onde desenvolve atividades em:
- Gerenciamento de programas (“software”) ligados às áreas florestais e ambientais
- Gerenciamento de Cadastros Multifinalitários

Manejo Florestal - onde desenvolve atividades em:
- Mensuração e Inventário Florestal
- Política e Legislação Florestal e Ambiental – licenciamento de projetos
- Organização e administração de empresas e projetos florestais
- Organização Florestal
- Planejamento da produção e ordenamento florestal
- Colheita e transporte de produtos florestais

Tecnologia de Produtos Florestais - onde desenvolve atividades em:
- Identificação e caracterização da madeira
- Processamento mecânico da madeira
- Propriedades físicas e mecânicas da madeira
- Secagem e preservação da madeira
- Processamento industrial da madeira e seus derivados
- Construções Florestais
- Avaliação de produtos florestais

LOCAIS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO FLORESTAL:

- Empresas (fábricas) de produção de celulose, papel, madeira serrada, painéis de madeira como: aglomerados, compensado MDF e produtos derivados.
- Empresas Estatais e Para-Estatais.
- Prefeituras.
- Secretarias de Estado.
- EMATER.
- EMBRAPA.
- Universidades.
- IBAMA.
- Ministérios do Governo.
- CONAMA e suas representatividades nos Estados da Federação.
- Diversos órgãos privados.
- Autônomos em Empresas de Planejamento de produção, implantação, inventários e exploração florestal, Projetos de reposição Florestal, Elaboração de Projetos e laudos ambientais, bem como em Consultoria e assessoria técnica.

10.Zootecnia
É a busca de maior produtividade e rentabilidade na criação de animais e no desenvolvimento de produtos como carne, ovos, leite e seus derivados. Por meio de planejamento agropecuário, pesquisas nas áreas de seleção e melhoramento genético e técnicas de nutrição e reprodução, o zootecnista atua em toda a cadeia produtiva animal.

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ZOOTECNISTA

Área de Ciências Morfofisiológicas: Compreender a morfofisiologia do animal, contribuindo para a aplicação de conhecimentos básicos que auxiliarão no entendimento das diferentes espécies animais visando a qualidade na produção.

Área de Ciências Veterinárias: Proporcionar os conhecimentos fundamentais sobre a prevenção de enfermidades visando a produtividade animal sustentável.

Área de Ciências Exatas Aplicadas: Desenvolver a capacidade de planejar e executar atividades que exijam cálculo, noções de física, bioestatística, entre outras que auxiliarão na tomada de decisões no processo produtivo, preparando-o para uma boa utilização dos recursos disponíveis em suas áreas de atuação.

Área de Ciências Ambientais: Atuar na produtividade animal considerando as conseqüências das diferentes ações com relação ao meio ambiente na tentativa de evitar os problemas em decorrência do descuido com as questões ambientais.

Área de Ciências Agronômicas: Compreender a relação solo-planta-animal e atmosfera para produzir alimentos dentro dos princípios de seguridade alimentar preparando-o para assessoria técnica responsável socio-ambientais.

Área de Ciências Econômicas e Sociais: Desenvolver a capacidade empreendedora para a otimização da produção animal preparando-o para uma gestão econômica e socialmente viável do agronegócio capacitando-o para interagir no contexto sócio-cultural.

Área de Genética, Melhoramento e Reprodução Animal: Utilizar os fundamentos genéticos e as biotecnologias da engenharia genética para a melhoria das características produtivas e reprodutivas viabilizando a manifestação do potencial genético para torná-los eficientes economicamente, sem afetar o bem-estar animal.

Área de Nutrição e Alimentação: Compreender os processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem no trato gastrointestinal para que os animais possam tirar proveito máximo dos nutrientes para atender as exigências nutricionais, bem como saber escolher, formular e fornecer alimentos visando o máximo desempenho animal e mínimo custo.

Área de Produção Animal e Industrialização: Compreender as diferentes cadeias produtivas nos aspectos tecnológicos de produção, planejamento, industrialização e comercialização considerando as exigências do mercado e as necessidades da sociedade mais ampla. Inclui-se ainda a necessidade do profissional conhecer outras utilizações dos animais como lazer, companhia, animais exóticos e de serviços, entre outros.