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domingo, 26 de outubro de 2014

Brasil pode enfrentar falta de água

Mais da metade dos municípios brasileiros podem ficar sem água em 2015, segundo a Agência Nacional




SÃO NECESSÁRIOS INVESTIMENTOS DE R$ 22 BILHÕES PARA EVITAR A ESCASSEZ DE ÁGUA ".
Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar a 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.

Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.

“A maior parte dos problemas de abastecimento urbano do país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção, impondo alternativas técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta o relatório.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Tulipas pretas

A tulipa ou túlipa  é um gênero de plantas angiospermas (plantas com flores) da família das liláceas.

Com cerca de cem espécies, as túlipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

O bolbo contém alcaloides termoestáveis e cristais de oxalado de cálcio. Manipulados libertam um pó que pode provocar conjuntivites, rinites e até crises de asma.


Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bolbos a rebrotarem.

Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.

Logo que as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bolbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Após esse período, plante os bolbos num novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado num plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2 e 5 °C. Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o num local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses. Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado num local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinquenta dias.



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mamba-negra


A Mamba-negra (Dendroaspis polylepis) é uma das cobras mais venenosas do continente africano. Ao contrário do que diz o teste em cobaias, LD50 que não reproduz o efeito do veneno em seres humanos e sim em ratos, mas o organismo do rato é diferente do ser humano e por isso reage diferentemente ao seu poder. Seu tamanho varia de 2,5 m a 4,5 m. É a cobra mais rápida do mundo, capaz de se deslocar a 20 km/h. No entanto, usa essa velocidade para escapar do perigo e para atacar as suas presas.1

Ao contrário das outras espécies do mesmo género, vive a maior parte do tempo no solo, mas pode escalar árvores com facilidade. Sua dieta consiste de pequenos mamíferos e aves. Tem um bote muito rápido e seu veneno neurotóxico causa paralisia. Se o local da picada for no pé ou na canela, a vitima pode morrer em até 4 horas. Se a picada for na região do tórax ou no rosto a vítima pode falecer em menos de 20 minutos. Sem o tratamento é mortal em 100% dos casos . No verão, a fêmea coloca de 12 a 18 ovos. A expectativa média de vida da mamba-preta é de 12 anos.

A mamba-negra não tem este nome devido à cor do seu corpo, já que tem uma cor acinzentada(variável), mas ao interior preto da sua boca, que ela exibe em sinal de ameaça. Ao contrário do que por vezes se diz, não ataca voluntariamente o homem. No entanto ,se torna ferozmente agressiva ao se sentir ameaçada.

É encontrada na Africa do sul, Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Botswana, Angola e Namíbia



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamba-preta

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Região Sudeste



Dados gerais

A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país, sendo maior apenas que a região Sul. A área real ocupa aproximadamente 924 620 km², 1/10 da superfície do Brasil. É composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Limita-se ao norte e a nordeste com a Bahia; a leste e ao sul com o oceano Atlântico; a sudoeste com o Paraná; a oeste com Mato Grosso do Sul; a noroeste com Goiás e o Distrito Federal. Esta região é por excelência uma terra de transição entre as regiões Nordeste e Sul. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais.
É o centro vital do país. Nele estão os municípios mais populosos, a maior densidade populacional, os maiores depósitos de minério de ferro, as maiores hidrelétricas, a maior rede rodoferroviária e os melhores portos. É a mais importante região industrial, comercial e financeira do país. Emprega 70% do operariado brasileiro e usa 85% do total da energia elétrica consumida no Brasil O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. O clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e rasteira; outras são cobertas por florestas tropicais úmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor de águas. Há várias bacias fluviais, com rios correndo em várias direções.
A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira, São Vicente, foi fundada em 1532. O desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, o porto do Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No início do século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo no maior centro econômico do Brasil.
A Região Sudeste possui uma população de aproximadamente 84,4 milhões de habitantes, de forma que 44% da população brasileira mora no Sudeste (muito embora 1/3 dos habitantes, cerca de 28 milhões de pessoas, não nasceram na região). A região reúne os três primeiros estados do país em população: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Sudeste ainda é a região mais densamente povoada do Brasil, atingindo a marca de 84,21 hab./km² em 2010 (enquanto a média brasileira, de 23,01 hab./km², é uma das mais baixas do mundo).
O Sudeste é a região mais populosa e rica do Brasil, e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5% da população vivem em zonas urbanas), abriga as três metrópoles mais importantes do país, São Paulo, Rio de Janeiro eBelo Horizonte. A região é também o maior colégio eleitoral do Brasil.7 A região Sudeste também apresenta índices socias relativamente elevados: possui a segunda maior qualidade de vida do país, verificado por seu IDH de 0,805 — perdendo apenas para a região Sul — e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68. O Sudeste responde 49,5% do PIB do Brasil, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente, os três estados mais ricos do país.

Economia

A economia do Sudeste é muito forte e diversificada. Os setores apresentam muito desenvolvimento e muita diversificação. A região Sudeste pertence a maior região geoeconômica do país, em termos de economia.
Além de ser a região brasileira que possui a agricultura mais desenvolvida, ela se destaca pelo seu desenvolvimento industrial: o Sudeste é responsável por mais de 70% do valor da transformação industrial do país. Com um parque industrial concentrado nas três mais populosas cidades do Brasil — São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte —, a industrialização dessa parte do Brasil se assemelha, em alguns aspectos, à dos países desenvolvidos do hemisfério norte.
Como nenhuma outra região brasileira, o Sudeste exerce uma formidável atração sobre a população de áreas menos desenvolvidas. Isso acarreta a superpopulação das grandes áreas industriais e, como conseqüência, a proliferação de favelas, com todos os problemas sociais que as caracterizam. Deve-se citar ainda outro aspecto problemático do Sudeste: o padrão de desenvolvimento não é uniforme em todas as partes da região; há desigualdade entre estados e até mesmo entre porções do mesmo estado. Mas, apesar de tudo isso, é a região do país com maior número de escolas, melhor atendimento médico-hospitalar e melhores condições para a pesquisa tecnológica; além disso, possui a maior frota de meios de transporte e o mais aperfeiçoado sistema de comunicações. Como a industrialização é a atividade econômica que emprega mais trabalhadores na região, cerca de 90% da população do Sudeste vive nas cidades, circunstância que facilita seu atendimento físico e cultural
Destacam-se as seguintes indústrias:
naval e petrolífera, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo que apresenta vários campos petrolíferos que se localizam tanto em terra, quanto em mar. Os dois estados são os maiores produtores de petróleo do país;
automobilística, em São Paulo;
siderúrgica, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo;
petroquímica, com várias refinarias nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
celulose, sendo que a maior empresa do mundo em produção da celulosa, a Aracruz Celulose, se localiza no estado do Espírito Santo24 ;
Existem também indústrias de produtos alimentícios, de beneficiamento de produtos agrícolas, de bebidas, de móveis, etc.
Agricultura

O setor agropecuário apresenta-se muito desenvolvido e extremamente diversificado. A existência de um setor agrícola forte nessa região deve-se à existência de vastos solos férteis (a terra roxa). Embora o café tenha sido a força econômica pioneira da ocupação doestado de São Paulo e de seu grande desenvolvimento econômico, o seu cultivo tem se reduzido cada vez mais (sendo atualmente a principal área produtora a região do sul de Minas) e, atualmente intercala-se com outras culturas ou foi inteiramente substituído.

Destacam-se, na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja e a laranja. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país, concentrada naBaixada Fluminense, na Zona da Mata mineira e no estado de São Paulo (50% do total nacional). Já o cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada naindústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte exportada. Em sua maior parte destinada à industrialização e exportação de suco, a produção de laranjas é realizada principalmente no estado de São Paulo, que responde por 80% do total nacional. Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, o algodão, o milho, o arroz, a mamona e o amendoim, entre outros.
Pecuária
A pecuária também tem grande destaque na região, sendo o seu rebanho bovino o segundo maior do país. A grande produção de carne bovina (pecuária de corte) e suína permite a instalação e o desenvolvimento de frigoríficos e indústrias de laticínios (pecuária leiteira). A criação de aves (avicultura) e a produção de ovos são as maiores do país (aproximadamente 40% do total nacional), concentrando-se no estado de São Paulo.
Indústria

Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a indústria de transformação a principal divisa(dinheiro)e trabalho nos seus estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da América do Sul.
As principais atividades industriais da região são:
Siderurgia e metalurgia: É nessa região que está localizada a primeira indústria do gêner, a
CSN, na cidade de Volta Redonda, devido a proximidade com uma grande área mineralífera, o quadrilátero ferrífero, no estado de Minas Gerais. Também está instalada na região a Usiminas, em Ipatinga, que hoje é a maior produtora de aço bruto do país, e a Companhia Siderúrgica de Tubarão, Vitória, a 3º maior siderúrgica do Brasil.
Petrolífera: O petróleo é explorado em plataformas continentais localizadas sobretudo na bacia de campos, no Rio de Janeiro (que produz 80% do petróleo consumido no Brasil). O Espírito Santo é atualmente o segundo maior produtor de petróleo do Brasil com reservas totais de 2,5 bilhões de barris; os campos petrolíferos capixabas se localizam tanto em terra quanto em mar, em águas rasas, profundas e ultra-profundas, contendo óleo leve e pesado e gás não-associado 25 . O estado do Rio de Janeiro apresenta grande importância na prospecção de petróleo, enquanto que o estado de São Paulo apresenta uma grande importância na atividade de refino, estando localizado nesse estado as principais refinarias do país, dentre elas, a REPLAN (refinaria do planalto), de Paulínia, a maior do país. Além do petróleo, há a extração de gás natural da bacia de Santos e há até alguns anos atrás, havia a extração de betume no vale do Paraíba.
Alta tecnologia: É nessa região que está localizado o "vale do Silício" brasileiro, constituído pelas cidades de São Paulo, São José dos Campos, São Carlos e Campinas. Essas quatro cidades concentram indústrias de informática, telecomunicações, eletrônica e de outras atividades que envolvam alta tecnologia; além de possuírem importantes centros de pesquisa e importantes universidades, como o ITA(Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos.
Ciência

A região abriga os três maiores pólos de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, representados pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, as quais respondem, respectivamente, por 28%, 17% e 10% da produção científica nacional – segundo dados de2005.26
Transportes

Por concentrar a metade da população brasileira e as cidades mais industrializadas e bem desenvolvidas do país, a região Sudeste é a que apresenta a mais alta taxa de urbanização e a melhor infra-estrutura de transportes do Brasil.
Sua rede ferroviária, que se desenvolveu principalmente em função da expansão do café, representa praticamente a metade de todas as estradas de ferro do Brasil. O Sudeste conta ainda com cerca de 35% das rodovias, concentradas principalmente no estado de São Paulo e Minas Gerais. Algumas delas — Rodovia dos Imigrantes, Rodovia Castelo Branco e outras — são comparáveis às melhores e mais seguras da América do Sul e das Américas.
Nos últimos anos, entretanto, o decréscimo dos investimentos governamentais não tem permitido a ampliação da rede rodoferroviária e tem prejudicado a manutenção da já existente.
O desenvolvimento industrial da região, associando a uma política francamente exportadora do governo federal, funcionou como alavanca da grande expansão portuária do Sudeste, ondeSantos e Rio de Janeiro se projetam como os portos de maior movimento do país.
A região é bem servida também por modernos e bem equipados aeroportos internacionais como Guarulhos, Congonhas , Galeão , Santos Dumont, Viracopos, Tancredo Neves(Confins) e Pampulha e por diversos aeroportos que atendem ao intenso tráfego aéreo doméstico e local. Por outro lado, a navegação fluvial é muito pouco explorada, embora haja trechos navegáveis em rios como o Tietê e o Paraná, para os quais há projetos de criação de uma hidrovia.
Encontra-se também na região Sudeste, o único trem de passageiros que liga diariamente duas capitais do Brasil, pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, ligando Vitória a Belo Horizonte.
Energia

Por estar concentrada quase metade da população nacional, além de estar concentrado o maior e mais diversificado parque industrial do país e de concentrar um amplo sistema de transportes, a região necessita de bastante energia. A maior parte da energia consumida na região (assim como acontece no país) é produzida por usinas hidrelétricas, como Furnas, Ilha Solteira, Três Marias, Marimbondo, Jupiá e outras; aproveitando-se do relevo acidentado e da presença de rios caudalosos. Uma parte da energia produzida na região vem dasusinas termonucleares Angra I e Angra II.



Região Sul



Dados gerais

A Região Sul do Brasil é a menor das regiões do país. Tem uma área terrestre de 576 774,31 km², sendo maior que a área da França metropolitana e menor que o estado brasileiro de Minas Gerais. Faz parte do Centro-Sul do Brasil. Divide-se em três unidades federativas: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Tem como limites: ao sul com o Uruguai; a oeste com a Argentina e o Paraguai; a noroeste e ao norte com os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo; e a leste com o oceano Atlântico. É a única região do Brasil que se localiza fora da zona tropical, com as estações do ano variando nitidamente, porém a parte norte situa-se acima do Trópico de Capricórnio. No inverno, caem geadas e, em alguns momentos, neve. O relevo tem poucos acidentes, sendo dominado pela vastidão de um planalto, geralmente com pouca elevação.
A população das cidades da Região Sul do Brasil aumentou nos últimos anos. Curitiba é a cidade mais populosa que fica na região e também a que possui o maior PIB, estando em 4º lugar no ranking nacional. O desenvolvimento da indústria teve início nas últimas décadas, principalmente no Rio Grande do Sul, nordeste catarinense e região de Curitiba. Na região de Criciúma, em Santa Catarina, estão localizadas praticamente a totalidade das reservas de exploração de carvão no Brasil. O potencial energético, que as inúmeras cachoeiras dos rios das bacias hidrográficas do Paraná e do Uruguai representam, hoje se aproveita muito nas usinas hidrelétricas como a de Machadinho, próximo a Piratuba.
A Região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana e germânica. A região Sul apresenta índices sociais muito acima da média brasileira e das demais regiões em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831, e o terceiro maior PIB per capita do país. A região é também a mais alfabetizada, 95,2% da população, e a com menor incidência de pobreza. Sua história é marcada pela grande imigração europeia, pela Guerra dos Farrapos, e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, entre os anos de 1912 e 1916.

Economia

Devido à ampliação do mercado consumidor local e extra-regional e ao surgimento de frigoríficos na região, em certas áreas já ocorre uma criação mais aprimorada, pecuária leiteira e lavouras comerciais com técnicas modernas, destacando-se o cultivo do arroz, do trigo e da batata.
A agricultura, que é desenvolvida em áreas florestais, com predomínio da pequena propriedade e do trabalho familiar, foi iniciada pelo europeus, sobretudo alemães, que predominaram na colonização do Sul. A policultura é a prática comum na região, às vezes com caráter comercial, sendo o feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, aabóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os produtos mais cultivados. Em algumas áreas, a produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para a fabricação de vinhos, a de tabaco para a indústria de cigarros, a de soja para a fabricação de óleos vegetais, à criação de porcos (associada à produção de milho) para abastecer os frigoríficos e o leite para abastecer as usinas de leite e fábricas de laticínios.
Diferente das regiões agrícolas "coloniais" é o norte do Paraná, que está relacionado com a economia do Sudeste, sendo uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligada à expansão da economia paulista.
O extrativismo vegetal é uma atividade de grande importância no Sul do Brasil e o fato de a mata das araucárias ser bastante aberta e relativamente homogênea facilita a sua exploração. As espécies preferidas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou fábricas de papel e celulose. A erva-mate é outro produto importante do extrativismo vegetal no Sul, e já é cultivada em certas áreas.
A região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura geológica. Há ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no Paraná, mas o principal produto é ocarvão-de-pedra, cuja exploração concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais e na siderurgia.
A região Sul é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após o Sudeste. A principal característica da industrialização no Sul é o fato de as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o maior parque industrial, é mais recente, destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras, indústrias automobilísticas, peças, químicas, e fábricas de alimentos.
As demais cidades industriais da região são geralmente mono-industriais ou então abrigam dois gêneros de indústriais, como Caxias do Sul (bebidas e metalurgia), Pelotas(frigoríficos), Lages (madeiras), Londrina (alimentos) e Blumenau (têxtil). A exceção é Joinville (setores metal mecânico, químico, plástico, e de desenvolvimento de software), situada no Norte catarinense, e Chapecó no Oeste Catarinense (Seu parque industrial é diversificado, sendo que os setores que mais se destacam são: 8 Frigoríficos é a capital brasileira da agroindustria, o metalmecânico, produção de equipamentos para frigoríficos, plásticos e embalagens, transportes, móveis, bebidas, softwares e biotecnologia).
Extrativismo
O extrativismo na região Sul, apesar de ser uma atividade econômica complementar, é bastante desenvolvido em suas três modalidades:
Extrativismo vegetal: praticado na Mata de Araucárias, da qual se aproveitam o pinheiro-do-paraná, a imbuia, a erva-mate e algumas outras espécies, utilizadas principalmente pelas serrarias e fábricas de papel e celulose;
Extrativismo animal: praticado ao longo da faixa costeira, com uma produção de pescado que equivale a cerca de 25% do total produzido no Brasil, com destaque para asardinha, a merluza, a tainha, o camarão, etc.;
Extrativismo mineral: destacam-se o carvão mineral, na região de Criciúma, o caulim, matéria-prima que abastece fábricas de azulejos e louças em Santa Catarina e no Paraná e cuja extração na região de Campo Alegre chega a 15 mil toneladas mensais, a argila e o petróleo, explorado na plataforma continental.
Agricultura

A maior parte do espaço territorial sulista é ocupado pela pecuária, porém a atividade econômica de maior rendimento e que emprega o maior número de trabalhadores é a agricultura. A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e diversificados setores:
Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho, feijão,mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo;
Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de camposdo Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.
Para compreender mais claramente a distribuição das atividades agrícolas pela região, analise a tabela acima com os respectivos dados sobre os produtos agrícolas.
Também é no sul do Brasil que está localizada a maior cooperativa agroindustrial da América Latina, a Cooperativa Agroindustrial Morãoense, com sede em Campo Mourão, no estado do Paraná.
Pecuária
No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em que esse estado é o primeiro do Brasil, em Santa Catarina na região Oeste onde se encontra grandes quantidades de frigoríficos de suíno, se destaca a Aurora com 8 frigorífico de suíno 5 estão no Oeste, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo do milho, além de abastecer a população, serve dematéria-prima a grandes frigoríficos.
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro.
A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul, que detém o segundo ranking na produção brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio.
Indústria
O sul é a segunda região do Brasil em número de trabalhadores e em valor e volume da produção industrial. Esse avanço deve-se a uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande potencial hidrelétrico, fácil aproveitamento de energia térmica, grande volume e variedade de matérias-primas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo.
A distribuição das indústrias do sul é bastante diferente da que ocorre na região Sudeste. Nesta região predominam grandes complexos industriais com atividades diversificadas, enquanto o sul apresenta as seguintes características:
presença de indústrias próximas às áreas produtoras de matérias-primas; assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias, e assim por diante;
predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o interior da região;
predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária.

As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em Curitiba, no Paraná, merecendo destaque também:
o norte do Paraná, onde estão localizadas cidades como Londrina, Maringá, Arapongas, Apucarana e Cianorte, entre outras, favorecidas pela grande quantidade de matérias-primas e fontes de energia, rede de transportes desenvolvida e localização geográfica favorecida, ligando os maiores pólos econômicos do país com o interior da região sul;
o oeste do Paraná, onde estão localizadas cidades como Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo, entre outras, as cidades são um importante pólo econômico na região sul,Foz do Iguaçu se destaca na produção de energia, com a segunda hidroelétrica do mundo,Itaipu, e as cataratas do iguaçu é a segunda maior cidade turística do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, Cascavel e Toledo, são uma das principais regiões do agronegócio no Brasil, em Toledo esta localizado o maior frigorifico da América Latina aSadia;
a cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, onde está localizada a refinaria de petróleo Alberto Pasqualini, a Refap;
a região do vale do rio Itajaí, em Santa Catarina, na qual se destaca a indústria têxtil, cujos centros econômicos são Blumenau, Itajaíe Brusque, e também de cristais finos e softwares, com sedes em Blumenau;
a região norte catarinense também no setor moveleiro, sendo os municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Mafra grandes produtores e exportadores de móveis;
a região Oeste de Santa Catrina é destaque nas agroindústrias, é sede da Sadia, Perdigão, Seara, Globoaves, Bondio, e Aurora, a Aurora conta com 13 frigoríficos 8 de suínos e 5 de aves e 2 laticínios sendo o de Pinhalzinho o maior da America latina, Chapecó é o centro econômico com 8 frigoríficos é considerado a capital brasileira das agroindústrias, alem do setor metalmecânico, equipamentos para frigoríficos, plásticos, embalagens, transportes, móveis , bebidas, softwares e biotecnologia .
o litoral sul de Santa Catarina, onde desenvolvem-se atividades industriais associadas à exploração do carvão, na região onde ficam cidades como Imbituba, Laguna, Criciúma e Tubarão;
a região de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves e Flores da Cunha, na serra gaúcha, onde estão instaladas as principais indústrias vinícolas do Brasil; na região também estão localizadas a Marcopolo (líder mundial na fabricação de carrocerias de ônibus), a Tramontina (ferramentas e utilidades domésticas), a Agrale (fabricante de caminhões, tratores e jipes, incluindo o novo modelo utilizado pelo Exército brasileiro), a Eberle (talheres, ferramentas, cutelaria) e a Randon (implementos rodoviários e veículos), entre outras;
a cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, com uma expressiva produção de tabaco para a fabricação de cigarros;
a região do Vale do Rio dos Sinos na região Metropolitana de Porto Alegre com destaque nas atividades coureiro-calçadista, principalmente nas cidades de Novo Hamburgo,Estância Velha e Campo Bom.
a porção noroeste do Rio Grande do Sul, incluindo o vale do rio Uruguai, onde merecem destaque as indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas, especialmente trigo, soja e milho. Passo Fundo, Santa Rosa, Santo Ângelo, Ijuí, Cruz Alta e Erechim são as cidades mais importantes dessa área;
o município gaúcho de Triunfo, no Pólo Petroquímico do Sul, está localizada a Copesul (indústria petroquímica);
a Campanha Gaúcha, onde se destacam Bagé, Uruguaiana, Alegrete e Santana do Livramento, cidades que possuem grandes frigoríficos, em geral controlados pelo capital transnacional;
o litoral lagunar do Rio Grande do Sul, onde se destacam Pelotas (indústria de frigoríficos) e Rio Grande (maior porto marítimo da região).
Além dessas concentrações industriais, merecem destaque Ponta Grossa, Guarapuava e Paranaguá, no Paraná; Florianópolis, Joinville,Lages, Blumenau e Chapecó em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio Grande do Sul.



9 desastres que afetaram drasticamente a natureza


1.Three Mile Island



Conhecido como pesadelo nuclear o desastre ocorreu em 9 de abril de 1979. O reator da usina nuclear Three Mile Island na Pensilvânia passou por uma falha mecânica aliada a um erro humano e lançou gases e efluentes radioativos em um raio de 16 km. A população não foi informada sobre o acidente, havendo a evacuação da população apenas dois dias apos o ocorrido. Não houve mortes relacionadas ao acidente.


2.Usina nuclear de Tokaimura




Em 30 de setembro de 1999 no nordeste de Tóquio, em uma usina de processamento de urânio, operários manuseavam uma solução liquida quando ocorreu um acidente expondo centenas de pessoas a diferentes níveis de radiação. Dentro de minutos os operários mais próximos do local tiveram náuseas, alem de terem o rosto, mãos e outras partes do corpo todo queimados.


3.Love canal



Em 1978 em um vilarejo localizado em Nova York, toneladas de lixo começaram a borbulhar em quintais, porões e encanamentos das residencias. O problema ocorreu devido a 21 mil toneladas de resíduos tóxicos industriais que haviam sido enterrados por uma empresa nas décadas de 40 e 50. centenas de famílias abandonaram o local, alguns apresentando sinais de intoxicação.


4.Mar de Aral



O que ja foi o quarto maior lago de água salgada do mundo, localizado na asia central, hoje é uma especie de cemitério de navios. Devido a crise econômica enfrentada pela região, a mesma foi abandonada, deixando um vasto rastro de impactos, causando a desertificação do lugar. Atualmente o Casaquistao vem levantando esforços para superar este desastre, mas as expectativas são desanimadoras devido a magnitude da interferência que houve, considerado um dos maiores desastres feitos pela ação do homem ate hoje.


5.Petróleo em chamas no kuwait




Em 1991, motivado por questões politicas e disputas territoriais, Saddam Hussein perdeu o território de Kuwait. Em resposta, ordenou seus homens que invadissem a região com intuito de explodir os poços de petróleo. Cerca de 600 poços foram incendiados, queimando por cerca de sete meses, lançando ao golfo uma fumaça venenosa, com fuligem e cinzas, criando em seguida a "chuva negra", formando lagos de óleo. milhares de animais morreram intoxicados.




fonte:

http://www.ahtabom.com.br/os-10-maiores-desastres-ambientais/


6.Chernobyl




Em 26 de abril de 1986, em Chernobyl, na Ucrânia, ocorreu o que é considerado o maior desastre nuclear da historia. Um dos reatores da usina instalada no local explodiu enviando enormes quantidades de radiação para a atmosfera, se espalhando por toda Russia e parte da Europa. o numero de pessoas afetadas pelo incidente é incalculável. O caso mais comum relatado são incidências de câncer e tireoide em crianças. atualmente uma área de quase 20 km perto da planta permanece desativada. O reator que explodiu permanece selado em uma especie de sarcófago "caixão" de concreto, aço e chumbo, afim de isolar o material radioativo que ali se concentra. O combustível nuclear chega a 200 toneladas de núcleo do reator e uma especie de magma radioativo, embora estudos apontem sua deterioração gradual, o que pode acarretar novos impactos no futuro.
Mesmo assim, não foi possível a reocupação de todas as áreas que foram contaminadas. Cinco milhões de hectares de terra foram inutilizados e houve contaminação significativa de florestas.



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7.Nuvem de Dioxina em Seveso




Em 10 de julho de 1976 na fabrica de produtos químicos ICMESA em Seveso no norte da Itália ha 17 km de Milão, houve uma explosão de produtos químicos, lançando uma especie de nuvem composta de dioxina numa área superior a 18 km quadrados, que se estacionou sobre a cidade. Inicialmente a população não deu importância ao efeito. Os primeiros impactos foram observados nos animais que começaram a morrer gradativamente, 3300 animais morreram e ate 1978 cerca de 80 mil animais foram sacrificados para evitar que a dioxina entrasse na cadeia alimentar. Um agricultor que encontrou seu gato morto, ao ver que em apenas um dia o grau de deterioração do animal estava muito avançado, acionou os órgãos responsáveis que constataram que o gato tinha se desfeito como se tivessem lhe jogado acido, sobrando apenas seu cranio. dois dias apos foram relatados efeitos em humanos ( feridas na pele, desfiguração, náuseas e visa-o turva).
O desastre levou a União Europeia a publicar em 1982, a assim denominada Diretiva Seveso, com o objetivo de controlar os riscos de acidentes graves ou catástrofes envolvendo substancias perigosas em unidades industriais. A Diretiva Seveso tem vindo a ser atualizada. sendo atualmente conhecida como Diretiva Seveso III (2012).




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8.Poluição em Minamata (1956)



Em 1956, pescadores dessa baia japonesa começaram a ter uma doença batizada de mal de Minamata, que causava paralisia e podia matar. Logo ficou claro que os casos surgiram porque uma industria de fertilizantes, a chisso corporation, lançou durante quatro décadas 27 toneladas de mercúrio no oceano, contaminando peixes e frutos do mar, mais de 3 mil pessoas adoeceram e centenas morreram. a região só foi declarada livre de mercúrio em 1997, quando as redes que impediam os peixes contaminados de nadar para outras águas foram retiradas.




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9.bomba de Hiroshima e Nagasaki (1945)



Tidas como um marco do horror nuclear, as duas explosões de agosto de 1945 mataram entre 150 mil e 220 mil japoneses, as estimativas não foram precisas porque os documentos militares na época foram destruídos. Ate 1 km do centro da explosão, quase todos os animais e plantas morreram com as ondas de calor e choque. Em 58 anos, a radiação aumentou em 51% a ocorrência de leucemia. Hoje, as duas cidades ja possuem índices de radiação aceitáveis.




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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Conheça 10 profissões para atuar na área da natureza




1.Agronomia
São as ciências e técnicas usadas para melhorar a qualidade e a produtividade de lavouras, rebanhos e produtos agroindustriais. O agrônomo envolve-se em praticamente todas as etapas do agronegócio – do plantio ou da criação de rebanhos à comercialização da produção.

Principais áreas de atuação 

- Administração de propriedades rurais
- Defesa sanitária
- Desenvolvimento rural em órgãos públicos
- Padronização e classificação dos produtos agrícolas
- Promoção de rastreabilidade, certificação de alimentos, fibras e biocombustíveis
- Indústrias de alimentos e insumos agrícolas
- Empresas de gestão ambiental e agronegócio
- Controle de pragas e vetores em ambientes urbanos e rurais, no setor público ou privado
- Manejo de solos
- Fitotecnia (técnica de cultivo e reprodução de vegetais)
- Laboratórios de pesquisa científica e tecnológica
- Melhoramento vegetal e animal
- Consultoria



2.Ecologia
É a ciência que estuda as relações entre o homem e a natureza, para preservar os recursos ambientais. O bacharel em Ecologia investiga a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. Analisa o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente e procura soluções para evitar desequilíbrios ecológicos que elas possam provocar, elaborando planos para a proteção dos recursos ambientais locais e regionais.

Mercado de trabalho

"O mercado para o ecólogo está cada vez mais aquecido por causa da crescente preocupação com a sustentabilidade na exploração de recursos naturais e das exigências de uma legislação ambiental bastante rigorosa", diz Maria Inez Pagani, coordenadora do curso de Ecologia da Unesp, em Rio Claro. Apesar da concorrência com outros cursos da área ambiental, a coordenadora salienta que o bacharel se destaca por uma formação que envolve o conhecimento aprofundado dos aspectos biológicos, sociais, econômicos e políticos da ecologia. Ele pode atuar em qualquer instituição, na esfera pública ou privada. Boa parte trabalha na consultoria de projetos de licenciamento ambiental e na elaboração de relatórios de impacto ambiental. No setor público, órgãos como Ibama, ANA (Agência Nacional de Águas), ICMBio, o Instituto Florestal, Ministério do Meio Ambiente e Departamento Nacional de Produção Mineral costumam abrir vagas para o bacharel.

Salário inicial: R$ 2.500,00 (fonte: profa. Renata de Fátima Panosso, da UFRN).


3.Engenharia Ambiental
É a engenharia voltada para o desenvolvimento econômico sustentável, que respeita os limites dos recursos naturais, e para o projeto, a construção, a ampliação e a operação de sistemas de água e esgoto. O engenheiro que atua nessa área desenvolve e aplica tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas.

Principais atividades que o profissional de Engenharia Ambiental desenvolve:

 -Avaliar o impacto ambiental de projetos industriais e de engenharia civil sobre florestas, rios e mares e propor soluções de engenharia ambiental para reduzir ou eliminar esse impacto.
 -Garantir que a obra está respeitando as normas e leis ambientais durante a sua construção.
 -Escrever relatórios sobre o impacto ambiental e fazer pesquisas de campo para medir a devastação natural.
 -Realizar medições de poluição do ar, água e solo sempre levando em conta os critérios técnicos da engenharia ambiental.
 -Dar assessoria de Engenharia Ambiental para empresas que querem tirar os certificados internacionais ISO 9000 e ISO 14000 de respeito ao meio ambiente.
 -Realizar projetos de recuperação de áreas que já foram destruídas para reconstruir o meio ambiente.
 -Realizar projetos de tratamento de lixo, tratamento de resíduos industriais e tratamento de material tóxico.



4.Geologia
É a ciência que estuda a origem, a formação, a estrutura e a composição da crosta terrestre, além das alterações sofridas por ela no decorrer do tempo. O geólogo investiga a ação das forças naturais sobre o planeta e seus efeitos, como a erosão, a glaciação e a desertificação. Para isso, ele pesquisa e analisa fósseis e minerais e a topografia dos terrenos. Esse especialista classifica rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, que ocorrem tanto na superfície terrestre quanto no subsolo e no fundo do mar.

O profissional habilitado em geologia costuma atuar em:

Na prospecção e exploração de petróleo e gás natural
Gestão de recursos hídricos superficiais e subterrâneos
Na exploração de minerais metálicos e industriais
Universidades
Agências de gestão ambiental
Instituições de planejamento territorial
Empresas de engenharia de minas, civil e sanitária
Empresas ligadas aos setores de agricultura e agropecuária
Empresas ligadas a engenharia civil, geotecnia e sondagens
Empresas de ecoturismo
Organizações não-governamentais (ONGs)


5.Medicina Veterinária
O médico veterinário dá assistência clínica e cirúrgica a animais domésticos e silvestres, além de cuidar da saúde, da alimentação e da reprodução de rebanhos. Outra de suas funções, complementando sua atenção na saúde animal e na saúde pública, é inspecionar a produção de alimentos de origem animal.

Áreas de atuação do médico veterinário

     -1. Prevenção, controle e erradicação de agravos à saúde animal e zoonoses;
     -2. Tratamento das enfermidades e dos traumatismos que afetam os animais;
     -3. Controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano;
     -4. ATER - Assistência Técnica e Extensão Rural;
     -5. Pesquisa em diversos campos da saúde, Humana e Veterinária.



Especialidades e área de atuação

    - Acupuntura Veterinária
    - Anestesiologia Veterinária
    - Bem-Estar e Comportamento Animal
    - Clínica e Técnica Cirúrgica
    - Clínica Médica de Grandes Animais - Ruminantes, Eqüídeos e Suínos
    - Clínica Médica de Pequenos Animais - Cardiologia, Dermatologia, Odontologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia
    - Ecologia e Gestão Ambiental
    - Farmacologia e Terapêutica Veterinária
    - Fisiologia e Endocrinologia Veterinária
    - Hematologia Veterinária
    - Homeopatia Veterinária
    - Inspeção Higiênica, Sanitária e Tecnológica de Produtos de Origem Animal - Carnes e Derivados, Leite e Derivados, Pescado e Derivados, Ovos e Derivados, Mel e Derivados, Controle físico-químico e Microbiológico de Produtos de Origem Animal
    - Medicina e Produção de Animais Aquáticos
    - Medicina e Produção de Animais de Laboratórios
    - Medicina e Produção de Animais Silvestres
    - Medicina Veterinária Intensiva
    - Medicina Veterinária Legal
    - Medicina Veterinária Preventiva - Saúde Pública, Epidemiologia, Zoonoses e Planejamento em Saúde Animal, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Vigilância Sanitária
    - Microbiologia Veterinária - Virologia, Bacteriologia e Micoologia
    - Morfologia Veterinária - Anatomia, Histologia, Citologia e Embriologia
    - Odontologia Veterinária
    - Oncologia Veterinária
    - Parasitologia Veterinária
    - Patologia Clínica Veterinária
    - Patologia Veterinária - Anatomia Patológica, Histopatologia e Ornitopatologia
    - Radiologia e Diagnóstico por Imagem Veterinária - Ultra-sonografia, Ressonância Magnética, Tomografia e Videolaparoscopia
    - Reprodução Animal (também chamada de Teriogenologia) - Andrologia, Tecnologia do Sêmen e Inseminação Artificial, Ginecologia e Obstetrícia Veterinária, Produção “in vitro” de Embriões, Transferência de Embriões, Clonagem Animal, Transgênese Animal, Fisiologia e Manejo Reprodutivo
    - Toxicologia Veterinária




6.Oceanografia
É a ciência que investiga as características de mares, rios, lagos, oceanos e zonas costeiras sob todos os aspectos, desde sua descrição física até a interpretação dos fenômenos que neles se verificam, além de sua interação com os continentes e com a atmosfera. O oceanógrafo pesquisa os seres animais e vegetais, o ambiente e os processos marinhos.

Principais áreas de atuação    

- Oceanografia física
- Oceanografia química
- Oceanografia biológica
- Oceanografia geológica
- Preservação ambiental em órgãos do setor público
- Gestão de projetos ambientais no setor privado
- Educação ambiental



7.Ciências Biológicas
É a ciência que estuda todas as formas de vida, passando pela flora, pela fauna e até pelo desenvolvimento humano.O biólogo pesquisa a origem, a evolução, a estrutura e o funcionamento dos seres vivos. Ele analisa as relações entre os diversos seres e entre eles e o meio ambiente.

Principais áreas de atuação   

- Pesquisa em instituições de ensino superior, empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica
- Vigilância sanitária, licenciamento e perícias ambientais em órgãos públicos
- Demarcação, conservação e restauração de Reservas Legais e Áreas de Proteção Permanente
- Preservação e monitoria em unidades de conservação
- Consultoria
- Biotecnologia
- Biologia molecular



8.Engenharia Agrícola
São as técnicas e os conhecimentos empregados no gerenciamento de processos agropecuários. O engenheiro agrícola projeta, implanta e administra técnicas e equipamentos necessários à produção agrícola. Planeja métodos de armazenagem e constrói silos, armazéns e estufas. Leva ao campo soluções inovadoras e eficazes para melhorar a produção, sem se descuidar do desenvolvimento sustentado da agricultura.

Qual é a diferença entre Engenharia Agrícola e Agronomia?
Os dois cursos preparam profissionais para diferentes tarefas da mesma área. Enquanto o engenheiro agrícola recebe formação com ênfase em matemática e física, o agrônomo se aprofunda nas áreas de biologia e química. A Engenharia Agrícola é voltada para a parte mecânica da agricultura, como planejamento, criação e manutenção de máquinas, entre outros. Já a Agronomia se volta para todas as etapas da agropecuária – do plantio e da criação de rebanhos à comercialização da produção.

Mercado de trabalho
Entra crise, sai crise, o crescimento econômico do Brasil continua fortemente apoiado na agricultura. O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E um estudo divulgado pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa, em 2011, mostra que nos próximos anos o país deve atingir a primeira colocação nesse ranking. Daí o aquecimento do mercado de trabalho em toda a cadeia produtiva do setor agropecuário, em particular para o engenheiro agrícola. O profissional atua em propriedades agrícolas, usinas, empresas agroindustriais, de máquinas e implementos agrícolas ou companhias de armazenamento. Pode, ainda, prestar consultoria a projetos específicos, ou trabalhar em instituições de ensino, pesquisa e extensão. Algumas das áreas mais aquecidas são manejo de irrigação e drenagem, recursos hídricos e saneamento ambiental, máquinas e mecanização, processamento de produtos agrícolas, sensoriamento remoto e geoprocessamento. Gestão empresarial e logística também são especializações que demandam profissionais, segundo Mirléia Aparecida de Carvalho, coordenadora do curso na Ufa. “Há boas oportunidades de trabalho nas novas frentes agrícolas, no Centro-Oeste e no Nordeste do país, regiões em que a agricultura vem se desenvolvendo e há falta de profissionais”, diz Mirléia de Carvalho. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, destacam-se as áreas de máquinas e equipamentos, desenvolvimento de produtos, venda e assistência técnica. Outro mercado forte no Sudeste são as usinas de cana-de-açúcar. Sul e Sudeste também buscam profissionais para avaliação de impacto ambiental e para tratamento e disposição de efluentes. O Norte, engenheiros que atuem nos cuidados com o meio ambiente e serviços sanitários. Isso também ocorre no Nordeste e Centro-Oeste. No Sul, boas chances de colocação em cooperativas agroindustriais.

Salário inicial: R$ 4.068,00 por 6 horas diárias (fonte: Crea-SP).




9.Engenharia Florestal
É o ramo da engenharia voltado para o estudo e o uso sustentável de recursos florestais. O engenheiro florestal avalia o potencial de ecossistemas florestais e planeja seu aproveitamento de modo a preservar a flora e a fauna locais. Ele pesquisa e seleciona sementes e mudas, identifica e classifica espécies vegetais e procura melhorar suas características, analisando as condições necessárias a sua adaptação ao ambiente.


ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO FLORESTAL:

Gestão Ambiental – onde desenvolve atividades em:
- Gerenciamento de unidades de conservação e preservação ambiental
- Manejo integrado de bacias hidrográficas
- Elaboração e execução de projetos de arborização e paisagismo
- Manejo da Fauna Silvestre
- Estudo de impactos ambientais
- Elaboração de relatórios de impactos ambientais
- Zoneamento ambiental
- Planejamento de propriedades rurais.

Silvicultura - onde desenvolve atividades em:
- Desenvolvimento de tecnologias referentes à produção de sementes e mudas florestais, ornamentais e medicinais;
- Aplicação de técnicas de florestamento e reflorestamento (implantação e conservação de floresta);
- Desenvolvimento de tecnologias ligadas ao melhoramento florestal
- Proteção Florestal
- Desenvolvimento de técnicas de sistemas silviculturais em geral
- Desenvolvimento de sistemas agrossilvipastoris
- Tecnologia de produção de culturas regionais - Silvicultura Regional
- Tecnologia de aproveitamento/produção de produtos não madeiráveis (secundários) da floresta.

Geomática - onde desenvolve atividades em:
- Gerenciamento de programas (“software”) ligados às áreas florestais e ambientais
- Gerenciamento de Cadastros Multifinalitários

Manejo Florestal - onde desenvolve atividades em:
- Mensuração e Inventário Florestal
- Política e Legislação Florestal e Ambiental – licenciamento de projetos
- Organização e administração de empresas e projetos florestais
- Organização Florestal
- Planejamento da produção e ordenamento florestal
- Colheita e transporte de produtos florestais

Tecnologia de Produtos Florestais - onde desenvolve atividades em:
- Identificação e caracterização da madeira
- Processamento mecânico da madeira
- Propriedades físicas e mecânicas da madeira
- Secagem e preservação da madeira
- Processamento industrial da madeira e seus derivados
- Construções Florestais
- Avaliação de produtos florestais

LOCAIS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO FLORESTAL:

- Empresas (fábricas) de produção de celulose, papel, madeira serrada, painéis de madeira como: aglomerados, compensado MDF e produtos derivados.
- Empresas Estatais e Para-Estatais.
- Prefeituras.
- Secretarias de Estado.
- EMATER.
- EMBRAPA.
- Universidades.
- IBAMA.
- Ministérios do Governo.
- CONAMA e suas representatividades nos Estados da Federação.
- Diversos órgãos privados.
- Autônomos em Empresas de Planejamento de produção, implantação, inventários e exploração florestal, Projetos de reposição Florestal, Elaboração de Projetos e laudos ambientais, bem como em Consultoria e assessoria técnica.

10.Zootecnia
É a busca de maior produtividade e rentabilidade na criação de animais e no desenvolvimento de produtos como carne, ovos, leite e seus derivados. Por meio de planejamento agropecuário, pesquisas nas áreas de seleção e melhoramento genético e técnicas de nutrição e reprodução, o zootecnista atua em toda a cadeia produtiva animal.

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ZOOTECNISTA

Área de Ciências Morfofisiológicas: Compreender a morfofisiologia do animal, contribuindo para a aplicação de conhecimentos básicos que auxiliarão no entendimento das diferentes espécies animais visando a qualidade na produção.

Área de Ciências Veterinárias: Proporcionar os conhecimentos fundamentais sobre a prevenção de enfermidades visando a produtividade animal sustentável.

Área de Ciências Exatas Aplicadas: Desenvolver a capacidade de planejar e executar atividades que exijam cálculo, noções de física, bioestatística, entre outras que auxiliarão na tomada de decisões no processo produtivo, preparando-o para uma boa utilização dos recursos disponíveis em suas áreas de atuação.

Área de Ciências Ambientais: Atuar na produtividade animal considerando as conseqüências das diferentes ações com relação ao meio ambiente na tentativa de evitar os problemas em decorrência do descuido com as questões ambientais.

Área de Ciências Agronômicas: Compreender a relação solo-planta-animal e atmosfera para produzir alimentos dentro dos princípios de seguridade alimentar preparando-o para assessoria técnica responsável socio-ambientais.

Área de Ciências Econômicas e Sociais: Desenvolver a capacidade empreendedora para a otimização da produção animal preparando-o para uma gestão econômica e socialmente viável do agronegócio capacitando-o para interagir no contexto sócio-cultural.

Área de Genética, Melhoramento e Reprodução Animal: Utilizar os fundamentos genéticos e as biotecnologias da engenharia genética para a melhoria das características produtivas e reprodutivas viabilizando a manifestação do potencial genético para torná-los eficientes economicamente, sem afetar o bem-estar animal.

Área de Nutrição e Alimentação: Compreender os processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem no trato gastrointestinal para que os animais possam tirar proveito máximo dos nutrientes para atender as exigências nutricionais, bem como saber escolher, formular e fornecer alimentos visando o máximo desempenho animal e mínimo custo.

Área de Produção Animal e Industrialização: Compreender as diferentes cadeias produtivas nos aspectos tecnológicos de produção, planejamento, industrialização e comercialização considerando as exigências do mercado e as necessidades da sociedade mais ampla. Inclui-se ainda a necessidade do profissional conhecer outras utilizações dos animais como lazer, companhia, animais exóticos e de serviços, entre outros.


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Região Centro-Oeste



Dados Gerais 

A Região Centro-Oeste é umas da cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) em 1969. É formada por três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal, onde se localiza Brasília, a capital do país e a cidade mais populosa da região.
Com uma área de 1 606 403,506 km³, o Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em superfície territorial, superada apenas pela Região Norte, sendo um pouco maior que a área do estado do Amazonas ou da Região Nordeste. Por outro lado, é a região menos populosa e possui a segunda menor densidade populacional, novamente superior à da Região Norte. Por esse motivo, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios demográficos.
Das regiões brasileiras, o Centro-Oeste é a única região que faz limite com todas as demais e, ao mesmo tempo, a mais interiorana do país, sendo a única que não possui litoral.

Economia 

A Região Centro-Oeste apresenta população urbana relativamente numerosa. No meio rural, entretanto, predominam densidades demográficas muito baixas, o que indica que apecuária extensiva é a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco expressivas. No entanto chama atenção o Distrito Agroindustrial de Anápolis onde se encontra o maior parque industrial do Centro-Oeste do Brasil com destaque para a indústria farmacêutica (Laboratórios Teuto Brasileiro) (com participação de 40% da Pfizer), Neoquímica (da Hypermarcas), Greenpharma, Melcon (com participação de 40% do Laboratório Aché), dentre outras); a montadora de carros coreana Hyundai Motor Company; a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco); empresas de fertilizantes (Adubos Araguaia, Fertilizantes Mitsui), etc.

Setor primário
Agricultura

A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial.
As áreas agrícolas de maior expressão no Centro-Oeste são:
O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz,algodão, café, milho e soja;
O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz;
O sul de Mato Grosso do Sul, região que se caracteriza pela produção de soja, arroz, café, algodão, milho e, recentemente, até mesmo trigo.
A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as produções de soja, milho, amendoim e trigo;
Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do rebanho nacional. Também se criam equinos, porém em menor proporção;
Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultra-extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de bovinos e bufalinos.
Essas são as seis regiões mais importantes, mas não são as únicas em que se pratica a agricultura comercial. Ao longo da Rodovia Belém-Brasília, próximo a Campo Grande e a oeste de Brasília, novas áreas agrícolas se destacam, valorizadas por incentivos fiscais do governo, criação de condições de armazenamento, técnicas de controle da erosão, abertura de novas estradas e assistência técnica e financeira ao agricultor. Novos conceitos de agronomia e introdução de modernas técnicas de recuperação do solo têm tornado extremamente otimistas as perspectivas de cultivo nas vastas extensões de cerrado que recobrem o Centro-Oeste, antes pouco valorizadas e utilizadas apenas para apecuária.
Pecuária

Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação dificulta o aproveitamento do leite e, assim, praticamente todo o rebanho é destinado ao corte e absorvido pelo mercado consumidor paulista e pelos frigoríficos do oeste do estado de São Paulo. Apenas no sul da região é que a pecuária leiteira apresenta maior expressão, sobretudo em áreas mais urbanizadas e que dispõem de uma boa rede de transportes, facilitando a comercialização da produção. Parte do leite é industrializado por laticínios da própria região e do Sudeste.
A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação animal e por isso os rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca carne. Para contornar esse problema, recorre-se às chamadas invernadas, fazenda de engorda onde o gadopassa um período para ganhar peso. Embora o gado seja abatido em Mato Grosso, as invernadas estão localizadas geralmente emMinas Gerais e São Paulo.
As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e da parte sul de Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na região, onde, inclusive, se desenvolvem muitas pastagens artificiais. Essa atividade econômica enfrenta sérios problemas na área do Pantanal, onde as cheias frequentes forçam a entrada do gado para áreas mais altas. Recentemente, importantes áreas de pecuária têm sido implantadas ao longo das rodovias que ligam o Centro-Oeste à Região Norte.
Além dos bovinos, que representam 80% dos rebanhos do Centro-Oeste, destaca-se ainda o rebanho suíno, em Goiás.
Extrativismo
Extrativismo mineral

As riquezas minerais do Centro-Oeste são ainda mal conhecidas, mas mesmo assim a região se projeta como possuidora de excelentes reservas de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o Maciço do Urucum, que aflora em plena horizontalidade da Planície do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Embora abundantes, essas reservas são de baixa qualidade. Destinam-se ao abastecimento da usina siderúrgica Sobrás, em Corumbá, e o excedente é exportado para os Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O cristal de rocha aparece emGoiás e também é destinado à Sobrás e à exportação, principalmente para o Japão. Em Goiás é encontrado ainda o níquel, enquanto o ouro e o diamante são extraídos, através do garimpo, principalmente em Mato Grosso.
Extrativismo vegetal

O extrativismo vegetal é uma atividade econômica importante sobretudo em áreas mais distantes dos grandes centros. Da imensa Floresta Amazônica, que recobre a parte norte da região, extraem-se borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro, imbuia e outras. No sudoeste de Mato Grosso extraem o angico e a poaia, cujas raízes fornecem matéria-prima para a indústria farmacêutica; no Pantanal, a espécie de maior aproveitamento é o quebracho, do qual se extrai o tanino, utilizado no curtimento do couro; e no sul de Mato Grosso do Sul alternam-se o extrativismo vegetal e plantações de erva-mate.
Extrativismo animal

O extrativismo animal, representado pela caça, não possui expressão comercial regular e oficializada. Entretanto, praticam-se intensamente as atividades extrativas ilegais. A caça predatória tem como consequência a matança indiscriminada de jacarés e a extinção de inúmeras outras espécies de aves e animais terrestres, ocasionando grave desequilíbrio ecológico na região.
Entre os animais mais dizimados estão: a garças, caçadas por causa de suas penas; as lontras e ariranhas, devido à grande procura de suas peles no exterior; e os jacarés, cuja pele é utilizada na fabricação de cintos, bolsas, calçados, etc.
É também relevante a pesca de grandes peixes de água doce em importantes rios.
Setor secundário
Trata-se de uma atividade que vem crescendo no Centro-Oeste. As indústrias mais expressivas são recentes, atraídas pela energia abundante fornecida pelas usinas docomplexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato Grosso do Sul), de São Simão e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira Dourada (em Goiás) e outras menores. As indústriasmais importantes são as de produtos alimentícios, farmacêutica, de minerais não-metálicos e a madeireira.
A área mais industrializada e desenvolvida sócio-econômicamente do Centro-Oeste estende-se no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Tem como destaque as indústriasautomobilística, farmacêutica, alimentícia, têxtil, de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias-primas minerais, Catalão e Rio Verde em Goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha foi responsável por 0,15% do crescimento PIB brasileiro em 2007.
Goiás é o estado mais industrializado da Região. Neste estado está localizado o Distrito Agro-Industrial de Anápolis (DAIA) - o mais importante pólo industrial do Centro-Oeste - que na última década recebeu diversos tipos de indústrias, principalmente de medicamentos (o que faz do município o maior pólo farmo-químico do Brasil) e a montadora de automóveis sul-coreana Hyundai; além de Catalão, importante pólo mínero-químico e metal-mecânico, com destaque para a montadora de automóveis Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere. Em Rio Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia encontram-se importantes indústrias no ramo alimentício; Uruaçu,Minaçu e Niquelândia, com indústrias de extração e processamento de minérios; Jaraguá, um pólo da indústria do vestuário e Senador Canedo, com um complexo petroquímico da Petrobras, atividades na indústria calçadista, atividades na industria alimenticia (JBS Friboí, Cicopal e Sol bebidas), além da gigante de bens de consumo Hypermarcas.
No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseiam no extrativismo mineral já que nessa região a concentração de minérios de ferro é muito grande. Além disso emTrês Lagoas é de considerável vulto a produção de papel e celulose.
Setor terciário[editar | editar código-fonte]
Situada no centro geográfico do Brasil, a Região Centro-Oeste possui uma rede de transportes pouco desenvolvida, mas em franca expansão. Devido a seu desenvolvimento recente, manifesta os efeitos de uma política de transportes claramente influenciada por uma mentalidade rodoviária. Assim ganham destaque as ligações de Brasília com todas as outras capitais através de estradas imensas, como a Brasília-Acre e Belém-Brasília. Além dessas, temos a Cuiabá-Porto Velho, a Cuiabá-Santarém e a Transpantaneira, projetada para ligar Corumbá a Cuiabá, porém a partir de Cuiabá a rodovia para na localidade de Porto Jofre e a muitos outros trechos do Pantanal Mato-grossense. Em termos de ferrovia, destaca-se que se estabelece a ligação entre o Sudeste e a Bolívia.
A região dispõe, ainda, de aeroportos de grande movimento e é servida também por pequenos aviões que a cruzam em todos os sentidos.
Beneficiado por apresentar rios de planície que facilitam a navegação, o Centro-Oeste tem no município de Corumbá o seu principal porto fluvial. A região possui ainda dois importantes portos-secos: o Centro-Oeste (em Anápolis) e o Agesa (em Corumbá).
O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. Nos últimos anos o Governo Federal vem investindo na duplicação de rodovias que ligam Goiânia a Brasília (BR-060), mas a BR-153, principal acesso ao norte do país, está há anos sem receber manutenção, principalmente no trecho entre Anápolis e Porangatu, na divisa com o Tocantins, neste trecho ela está esburacada e abandonada pelo Governo Federal.
No Mato Grosso, o transporte é deficiente devido às grandes distâncias e a falta de ajuda do governo federal. As estradas não oferecem segurança em grande parte devido ao descaso das autoridades. No Mato Grosso do Sul houve sensível melhora das rodovias nos últimos 10 anos, principalmente as rodovias federais e próximas de Campo Grande.








Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Centro-Oeste_do_Brasil

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Animais

Urubu-Rei





nome cientifico: Sarcoranphus papa, popularmente chamado de urubu-rei, urubu-real, urubuting, corvo-branco, urubu-rubixá e iriburubixá.
sobre o animal: Habitante de zonas tropicais a semitropicais, desde o México ate a republica argentina. Habita todo território brasileiro, onde sua caca é proibida, pois é considerada uma ave importante na limpeza da natureza: quando muitos animais são exterminados por doença, o urubu ajuda a controlar a epidemia comendo os animais mortos e agonizantes. Tem cabeça e pescoço nus, pintados de vermelho, amarelo e alaranjado, a parte superior do corpo amarelo-clara, esbranquiçada, asas e cauda pretas, o lado inferior branco, com plumagem branca e negra. Possui uma envergadura de 2,40 metros e peso que oscila de 3 a 5 kg. medindo cerca de 85 cm de comprimento. Na natureza, tem poucos predadores naturais, mas, devido a baixa reprodutividade da especie e a degradação do seu habitat, é uma especie cada vez mais rara de se observar.



Mais informações sobre o urubu-rei acesse: http://pt.wikipedia.org
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Urubu-rei



Região Nordeste




Dados Gerais 

A área do Nordeste brasileiro é de 1 554 291,607 km², equivalente a 18% do território nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. A região possui os estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km de litoral. A região toda possui 3338 km de praias.
Está situado entre os paralelos de 07° 12' 35" de latitude sul e 48° 20' 07" de latitude sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24", a oeste do meridiano de Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o oceano Atlântico, ao sul com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com os estados do Pará, Tocantins e Goiás.


Economia

A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século XVIII.
A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil entre as grandes regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,4% em 2011, após a Região Sul (16,2% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,6% de participação no PIB). Ainda assim, é a região com o mais baixo PIB per capita. A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%. Foi a região que apresentou o maior incremento no salário médio do trabalhador nesse período.67
Em 2011 seu PIB nominal era de R$ 555,3 bilhões, superando o de países como Chile, Singapura e Portugal; e seu PIB nominal per capita, de R$ 10.379,55, superando o de países como Ucrânia, Tailândia e China. As maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, Pernambuco e Ceará, estados que concentram, juntos, 8,5% do PIB nacional. Já os estados nordestinos com maior PIB per capita são Sergipe, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte, seguidos por Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piaui. Em 2011, Ipojuca, em Pernambuco, era o município com maior PIB per capita da Região Nordeste, com R$ 116.198,31, além de décimo sexto do Brasil. Outros municípios nordestinos também figuravam entre os 100 com maior PIB per capita do país, como Guamaré-RN,São Francisco do Conde-BA, Cairu-BA e Candeias-BA.  Em contrapartida, no Nordeste também está localizada a cidade com o terceiro menor PIB per capita do Brasil: São Vicente Ferrer, no Maranhão, com R$ 2.679,66. Os 56 municípios de menor PIB per capita (que correspondem a 1,0% dos 5.570 municípios do país) tinham PIB per capita inferior a R$ 3.492,99 e estavam localizados em seis estados: Maranhão (19), Alagoas (7), Piauí (7), Bahia (6) e Ceará (1), na Região Nordeste; e Pará (16), na Região Norte. Entre os estados nordestinos, apenas Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Sergipe não possuem município com PIB per capita inferior a R$ 4.000,00.

O Polo Petroquímico de Camaçari, no estado da Bahia, é o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul.
A capacidade energética instalada é de 10.761 MW .
A Região Nordeste goza desde o final da década de 2000 de um forte crescimento econômico. Mesmo durante a Crise econômica mundial de 2008-2009 a Região apresentou aumento no PIB: enquanto o PIB do Brasil recuou 0,2% em 2009 , o PIB de Pernambucocresceu 4%; o PIB do Ceará, 3,4%; e o PIB da Bahia, 2,2% . Esse crescimento amenizou o impacto da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia brasileira.
O Banco do Nordeste aumentou para 8,3% a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste em 2010. A previsão é de que o acréscimo seja superior ao do Brasil, cuja evolução deve ser de 7,5% em 2010.





Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil

sábado, 11 de outubro de 2014

Animal

Quati




O quati é um mamífero da ordem carnívora, da família procyonidae, e do gênero nasua. O grupo esta distribuído desde o Arizona ate o norte da argentina, possuindo tres especies: Nasua nasua, Nasua narica e Nasua nelsoni.

A palavra quati é derivada do termo tupi akwa'tim, que significa "nariz pontudo". Nasua vem do latim Nasus, "nariz". É uma referencia ao comprido focinho dos representantes deste grupo.

É um mamífero parecido com o guaxinim, possuindo entretanto o nariz mais comprido e o corpo mais alongado. Com patas que lembram um pouco as dos ursos, muito uteis para escalada em arvores. É cinzento amarelado, porem muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 centímetros, com sete a oito aneis pretos. Mede de corpo, 60 centímetros. Vivem em bandos de 4 a 20 indivíduos, é praticamente onívoro e se adapta facilmente ao cativeiro. São animais diurnos, mas as vezes os machos fazem atividades noturnas (os machos vivem sozinhos, juntando aos bandos somente na época de acasalamento que acontece no fim da primavera).

São encontrados desde o Panamá (America Central) ate a argentina. os bandos são formados de fêmeas e machos jovens. Os quatis se alimentam de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos, legumes e especialmente lagartos. Não gosta de agua mas pode nadar bem. Dorme em arvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.




fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quati